Meditar é uma palavra que está na moda. No entanto, essa técnica existe há milhares de anos, especialmente nas sociedades do oriente. No ocidente, a prática da meditação é um pouco mais recente, mas tem se popularizado por conta dos benefícios que oferece em termos de qualidade de vida.

Existem diferentes tipos de meditação, e ela pode ser empregada para diversos objetivos: relaxar, amenizar a ansiedade, dormir melhor, conectar-se com sua espiritualidade, obter mais foco e concentração, entre outros.

Para saber mais sobre o significado exato de meditar, a história da meditação e seus benefícios, continue lendo este artigo:

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O que é meditar?

A meditação é uma técnica (várias, na verdade) que permite que uma pessoa possa canalizar seus pensamentos num único objeto, imagem ou atividade em particular. Seu objetivo é diminuir o ritmo dos pensamentos do dia a dia, possibilitando que um estado de maior clareza mental e emocional seja atingido.

As definições de meditação podem variar, assim como as técnicas empregadas para a sua realização, de acordo com a cultura em que é praticada. Ela pode ser desde uma simples técnica de atenção plena no momento presente até um meio de obter elevação espiritual e comunicação com o transcendente.

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Também pode ser definida como uma contemplação não-reativa, um total estado de silêncio, uma tentativa de não pensar, enfim, é uma definição bastante ampla e que varia de acordo com o objetivo e com a cultura, sobretudo as de maior influência da religião.

O procedimento pode ser feito de diferentes maneiras, desde que o indivíduo encontre um local em que não seja interrompido e uma posição confortável. Os métodos e a duração são variáveis. Há meditações que duram 5 minutos e estados meditativos que duram dias, em algumas religiões.

O que NÃO é meditar?

É importante ressaltar também algumas crenças que as pessoas podem possuir que não consistem no real significado de meditação.

O primeiro deles é acreditar que meditação é uma exclusividade de algumas religiões. Qualquer pessoa, mesmo que não tenha nenhuma crença espiritual, pode meditar, canalizando sua atenção sobre si mesmo. Nem toda meditação tem objetivos espirituais. Uma pessoa pode meditar simplesmente para sentir-se melhor, menos ansiosa e mais relaxada.

Também é importante desfazer a ideia de que meditar é não pensar em nada. Uma mente 100% vazia, sem qualquer tipo de pensamento, é quase uma utopia. O objetivo da meditação é diminuir o ritmo dos pensamentos, amenizando as preocupações e canalizando a atenção da pessoa para um único foco, que pode ser uma atividade, uma imagem, uma parte do corpo e até mesmo a respiração.

Por fim, é importante entender que meditação não é sinônimo de contemplação. Muitas pessoas acreditam que apenas observar os passarinhos voando, as nuvens no céu ou as ondas do mar já é meditar. No entanto, é importante compreender que a meditação não é um processo externo, mas sim interno, visando à análise da própria mente, dos pensamentos e das emoções, com o objetivo de acalmá-los, simplificá-los e clarificá-los em harmonia.

Como a meditação surgiu?

As origens da meditação são tão diversas quanto as forma de praticá-la. Há diferentes relatos que apontam que técnicas meditativas já eram utilizadas há milhares de anos em diferentes povos e culturas. Os relatos mais frequentes apontam as origens da meditação em sociedades como a Índia, a China, o Nepal, o Egito, a Grécia Antiga, o Império Romano e a civilização Maia.

Esses primeiros relatos da meditação estão associados a diferentes tradições religiosas, como o Confucionismo, o Taoísmo, o Hinduísmo, o Jainismo, o Budismo e o Cristianismo. O objetivo da prática nessas tradições consistia em levar o indivíduo a um estado de elevação e contato com a espiritualidade, afastando-se do mundo material.

A expressão meditação tem diferentes traduções e significados em chinês, japonês e sânscrito. No latim, língua que originou o português, meditação vem do termo “meditare”, que significa “voltar-se para o centro”, ou seja, desconectar-se das influências externas e canalizar a atenção do indivíduo para dentro de si.

A meditação contemporânea

Hoje em dia, a meditação continua sendo prática frequente em muitas dessas tradições religiosas. No entanto, o propósito de elevação espiritual constitui apenas um dos vários objetivos da meditação contemporânea.

A técnica originada no oriente tem se popularizado também pelo ocidente como um meio de acalmar as mentes das pessoas. A rotina extremamente agitada, repleta de compromissos e preocupações, tem aumentado os casos de estresse, depressão, ansiedade, entre outros transtornos da mente.

Por isso, a meditação tem sido divulgada até mesmo por psiquiatras e psicólogos, como uma prática terapêutica complementar às pessoas que desejam conduzir a vida de uma forma mais tranquila e serena, longe de transtornos do tipo. Ela também tem sido recomendada como técnica para dormir melhor e para desenvolver a concentração e o equilíbrio emocional diante das adversidades da vida.

Hoje em dia, existem diferentes formas de meditar. As meditações transcendentais ou espirituais continuam existindo dentro das tradições religiosas. Há também o modelo mindfulness, que consistem em fazer com que a pessoa desenvolva uma atenção plena.

Existem, ainda, as meditações guiadas, em que um instrutor conduz a pessoa a criar visualizações mentais de determinados cenários e acontecimentos. Podem ser realizadas em diferentes ambientes, posições, com sons ou em silêncio, individualmente ou em grupo.

Os benefícios da meditação

Psiquiatras e psicólogos afirmam que a neurociência tem comprovado os benefícios que sempre foram associados à meditação.

No âmbito da saúde mental, a meditação ajuda a prevenir e também a amenizar os desagradáveis efeitos de transtornos como a depressão, o estresse e a ansiedade. A prática constante melhora a concentração, o aprendizado, o humor, a atenção e o desempenho mental, de maneira geral.

Ela permite que o indivíduo vivencie uma sensação de bem-estar, harmonia e tranquilidade. Esse relaxamento inclusive tem ajudado as pessoas a diminuírem o ritmo de seus pensamentos e terem mais qualidade de sono.

Em contato consigo mesmo, a meditação pode ser a prática que te faltava para raciocinar com mais clareza e tomar decisões com mais sucesso. Há até mesmo estudos que apontam que a meditação pode fortalecer o sistema imunológico, amenizar dores musculares e reduzir a pressão arterial (ajudando na prevenção de problemas cardiovasculares).

Meditar, portanto, é separar alguns minutos do dia para investir tanto em sua saúde física quanto em sua saúde mental – não apenas para relaxar e se distrair, mas para realmente canalizar seus pensamentos para dentro de si, seu corpo, suas emoções e sua respiração. São técnicas milenares que, ao longo da história, trouxeram diversos benefícios a indivíduos de diferentes culturas, e que ainda hoje podem ser sentidos.

Conclusão

Meditar é mergulhar no autoconhecimento, por meio de diferentes técnicas. Cada uma delas tem suas características particulares, mas o que todas têm em um comum é diminuir a velocidade dos pensamentos e focar a atenção do indivíduo em um ponto único, geralmente sua própria respiração.

É por meio desses minutos diários de meditação que conseguimos relaxar, desenvolver mais concentração e obter benefícios físicos, mentais e espirituais. Aliás, você sabia que grande parte dos maiores nomes do empreendedorismo no Brasil e no mundo fazem da meditação um hábito diário?

Se você deseja mais qualidade de vida, desenvolvimento pessoal e também profissional, inclua a meditação em sua rotina.

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