Olá querida pessoa.

Como você têm se sentido em relação a toda essa situação em que estamos passando? Afinal, enfrentamos uma batalha sem precedentes.

Lutamos contra um inimigo que sequer podemos enxergar a olho nu. Sem dizer que a partir de então assumimos uma imensa responsabilidade pois, em muitos casos, deixamos nossas luta diárias, que enfrentávamos no trabalho e em nossas casas para assumir uma batalha global.

O mundo inteiro enfrentar essa guerra que imediatamente nos fez abrir os olhos, sobretudo direcionados a nossa fragilidade, nossos conceitos e principalmente, nossos valores.

Te convido a refletir sobre toda a sua caminhada até aqui e te pergunto.

  • O que você deixou pra trás?
  • Quais foram as suas perdas?
  • Como toda essa situação afetou a sua vida?
  • O que têm sentido?

Busque as respostas no mais profundo do seu eu e tire boas lições disso. Lembre-se que embora seja um momento muito crítico é possível sim enfrentar essa guerra com a cabeça erguida, força de vontade além da percepção de que podemos colher bons frutos mesmo sob fogo cruzado.

Um inimigo invisível, como enfrentá-lo?

Uma pergunta que fica diante essa situação é:

PSC

De que forma podemos enfrentar uma guerra contra um inimigo que sequer podemos vê-lo?

Além disso, quais são as suas consequências, a médio e longo prazo, para as nossas vidas? Do ponto de vista social e econômico?

E principalmente, como podemos agir para que o contágio seja infinitamente menor e que as pessoas contaminadas recebam um tratamento digno e eficaz.

Deu pra perceber que se trata de um problemão não é mesmo?

Essa crise vai além da questão de saúde, além da questão sanitária. Ela afeta também o nosso convívio diário, nossa relação com as pessoas e a nossa economia.

Percebemos o quanto nós como nação temos negligenciado as questões que envolvem a saúde. Nos vendo em uma situação de superlotação em hospitais, falta de leitos para casos de internação, escassez de recursos, medicamentos e equipamentos necessários para enfrentar essa crise.

A resposta lógica é simples. Deveríamos investir em saúde e infraestrutura.

Mas por que não investimos antes?

É evidente que é uma situação atípica e que pegou muitos de nós totalmente despreparados mas, se a vida é o nosso bem mais precioso por que não lhe demos o devido valor?

Afinal, quanto vale a vida?

Inversão de valores

Você consegue chegar facilmente à resposta da pergunta que lhe fiz?

É pensando na vida que passamos a tomar uma série de medidas a fim de preservá-la e imediatamente estamos percebendo que coisas que pareciam simples, até pouco tempo atrás, têm assumido um novo valor.

Coisas como beijos, abraços, apertos de mão, encontros sociais, festas, passeios, viagens, tudo isso têm sido muito menos frequente em nossas vidas.

Afinal, qual é o valor dos combustíveis se nossos carros permanecem dentro das garagens?

Qual o preço de uma viagem ou até mesmo uma festa, uma simples saída para um restaurante, se estamos reclusos dentro de nossas casas?

Com lojas operando em capacidade muito reduzida, temos dado menos valor a produtos como vestimentas e até mesmo relacionados ao nosso lazer.

Estamos percebendo que, produtos de higiene e saúde assumiram um valor quase que inestimável para nós. Afinal de contas, eles estão diretamente associados ao nosso bem mais valioso, a nossa vida. E ainda assim, produtos como esses têm sido escassos.

Sem contar a nossa obrigação em proteger e defender todos aqueles que têm feito parte de nossas vidas desde o nosso nascimento e também, todas as pessoas que se encontram no grupo de risco.

E pensando nisso, o mundo têm ficado cada vez menos sábio com o passar dos dias. Será que seremos capazes de, após enfrentarmos tudo isso, conquistamos a sabedoria necessária e dar valor às coisas que realmente importam?

Perceber que os nossos sentimentos e emoções são infinitamente superiores a quaisquer bens materiais?

E que a vida é uma dádiva inestimável?

A lição que fica

E no fim, o que resta para nós?

Eu lhe respondo, resta para nós uma vida extraordinariamente maravilhosa, e que sim, é possível que, a partir dessa crise, possamos abrir verdadeiramente os nossos olhos e enxergar o mundo de mundo de uma forma totalmente diferente.

Mais humana, menos egoísta e material e com muito mais amor a nós mesmos e ao próximo.

Conhecer a si mesmo e entender o próximo nunca foi tão importante como têm sido atualmente. Palavras como autoconhecimento e empatia são fundamentais para adotarmos não apenas hoje, mas devem ser nosso lema, para toda a vida.

Além disso, o vírus nos possibilitou uma infinidade de descobertas realmente valiosas e que serviram para nos conscientizar. Para que tomemos novas atitudes daqui por diante e, sobretudo, que se mantenham mesmo quando esse momento cessar.

Descobrimos a importância de ter a família por perto, e que a distância de amigos, parentes e pessoas com as quais nos relacionamos dia a dia tem um valor muito maior do que jamais percebemos.

Conhecemos o real valor de todos aqueles que dedicam a vida para ensinar a nós e os nossos filhos e percebemos o real significado da frase “a educação vem de berço”, pois, a muito tempo, negligenciamos essa função e delegamos para as escolas, professores.

Descobrimos sobre a importância de investirmos em saúde e educação. São tantas as mudanças que no fim das contas percebemos que heróis de verdade sempre usam máscara e alguns desses estão na linha de frente, propondo o que for necessário para cuidar dos enfermos.

Além de tantos outros que estão dedicando as suas vidas e, mesmo correndo riscos de se contaminarem, estão mostrando o quanto nós como seres humanos somos verdadeiramente extraordinários.

Que toda essa situação seja o ponto de partida de um recomeço onde iremos dar valor a tudo aquilo que realmente importa para nós como pessoas e para nós como seres humanos, e que vivemos em um sistema integrado onde nossas ações, nossas atitudes,  podem repercutir em todo o mundo.

Portanto, espalhe valores edificantes como paz, sabedoria e amor, sendo dessa forma, parte de todos aqueles que lutam, mesmo que dentro de casa, contra essa crise que irá cessar.