A meditação é uma técnica milenar que veio do oriente para o ocidente. Hoje em dia, ela é muito popular, não apenas nas tradições religiosas em que teve início, mas na vida de muitas pessoas, mesmo aquelas que não seguem uma religião.

A prática tem sido recomendada como método de promoção de saúde mental e física, promovendo maior equilíbrio emocional. No entanto, muita gente não sabe por onde começar, nem como fazer da meditação um hábito diário. Se esse é o seu caso, continue acompanhando as dicas deste artigo para que você consiga usufruir dos benefícios da meditação.

Por que meditar?

Não são poucos os benefícios da prática regular da meditação. Eles não surgirão imediatamente, mas, com a prática, você perceberá os seus efeitos em diferentes áreas da vida. Muitos estudos apontam a técnica como importante método de relaxamento, evitando crises de estresse, ansiedade e até mesmo depressão.

Além disso, meditar permite que você tenha mais controle emocional, obtendo mais clareza em seus pensamentos. Isso se converte em foco, atenção, concentração e decisões tomadas mais sabiamente.

Até mesmo benefícios físicos têm sido identificados na prática regular de meditação, como amenização das dores musculares, fortalecimento da imunidade e redução da pressão arterial.

Como começar a meditar?

Muita gente pensa que é “ansioso demais para meditar” ou que não é “evoluído espiritualmente” para fazer uso da prática. São duas ideias inverídicas, já que qualquer pessoa pode começar a meditar e obter os benefícios. Para que isso aconteça também com você, confira as 7 dicas a seguir:

  1. Escolha um foco para sua atenção

PSC

Meditar não é esvaziar a mente, já que é praticamente impossível ficar sem pensamento algum. No entanto, é possível desacelerar o ritmo de nossos pensamentos, que, especialmente nas mentes mais ansiosas, é bem acelerado. Escolha um lugar tranquilo, sem barulhos e sem interrupções para relaxar e se desconectar da realidade apenas por alguns instantes.

Para que isso aconteça, você deve canalizar a sua atenção e os seus pensamentos num foco único, que pode ser seu corpo, uma imagem, um objeto, uma visualização de paisagem (no caso de uma meditação guiada) ou simplesmente em sua própria respiração.

Você pode escolher o foco que julgar mais conveniente para si. O que importa é que você consiga deixar as preocupações de lado durante a meditação, concentrando sua mente nesse foco que você escolheu. Essa tarefa pode parecer difícil, especialmente no início, mas lembre-se: a persistência é o que leva ao êxito. Seja paciente com sua mente.

  1. Mantenha o foco escolhido

O foco que você escolheu é o que norteará seus pensamentos durante todo o processo meditativo. Se você escolheu concentrar-se em sua própria respiração, por exemplo, faça respirações mais profundas e num ritmo mais lento. Preste atenção na temperatura do ar, nos sons que você emite e nos movimentos que seu corpo faz durante sua respiração.

Provavelmente, você vai se lembrar da conta que precisa pagar ou da reunião que terá com o chefe no meio dessa prática. Não é muito bacana para a meditação, mas, infelizmente, é normal acontecer.

Diante desses casos em que a mente começa a divagar, apenas se desapegue desses pensamentos, pois o dia tem 24 horas para que você os resolva. Agora, são apenas 5 minutinhos prestando atenção em sua respiração. Deixe as distrações se dissiparem e volte a concentrar-se no foco escolhido.

  1. Não “brigue” com a sua mente

Quando nos distraímos durante a meditação e, por algum motivo, perdemos o foco, é natural surgir pensamentos como: “Eu não deveria ter pensado nisso! Eu não sei meditar, pois não consigo me concentrar. Meditar não é para mim!”.

Se você se distrair, não se revolte consigo mesmo. Isso só vai fazer você se sentir frustrado e pensar em desistir de meditar. Não é preciso ter essa reação negativa. Deixe que os pensamentos de distrações vão embora da mesma maneira que chegaram. Desapegue deles e volte a concentrar-se em seu foco (seu corpo, sua respiração, ou a meditação guiada que estiver ouvindo etc.).

Se você tentar “brigar” com sua mente, perderá a calma e continuará se distraindo. Portanto, seja compreensivo com sua própria mente. Ela não está acostumada à meditação. É um processo novo que você está realizando, e está tudo bem. Com o tempo, as distrações tendem a diminuir e você conseguirá se concentrar com mais facilidade.

  1. Frequência é mais importante do que duração

Se você está começando a meditar, provavelmente ainda tem aquela mente ansiosa que se pergunta frequentemente: “Quando eu conseguirei meditar de verdade, sem distrações e com foco total?”.

Naturalmente, essa pergunta não tem uma resposta definitiva, já que cada pessoa é única. Contudo, o que é possível afirmar com certeza é que a frequência das meditações é mais importante do que a duração delas. Em outras palavras, é melhor meditar diariamente por apenas 5 minutos do que meditar meia hora, mas apenas uma vez por semana.

Comece com meditações curtas, de 5 minutos, para acostumar sua mente a esse novo processo. Contudo, um hábito só é criado quando o exercitamos com frequência, daí a importância de meditar diariamente.

Quando se sentir mais acostumado e confiante, poderá fazer meditações mais longas, de 10, 20, 30 ou até 60 minutos, se assim desejar. Contudo, a dica é preocupar-se mais em meditar todo dia do que em meditar por muito tempo.

  1. Aposte na meditação guiada

Se você sentir dificuldade em manter o foco, especialmente nas primeiras vezes que tentar meditar, aposte na meditação guiada. Essa técnica é muito bacana especialmente para quem ainda não tem muita experiência.

A meditação guiada é aquela em que você encontra uma posição confortável e vai imaginando aquilo que um instrutor estiver descrevendo para você. Como você vai “ocupar” a sua mente construindo as visualizações, fica mais difícil que você se distraia.

Geralmente, as meditações guiadas pedem que você imagine círculos de energia ao seu redor ou paisagens naturais, como cachoeiras, praias, campos e rios. Diante dessas visualizações, sua mente vivencia uma sensação de relaxamento e bem-estar.

Na internet e em alguns aplicativos para celular, existem diversos áudios e vídeos com meditações guiadas de diferentes durações. Pesquise e encontre aquela que tem mais a ver com você.

  1. Defina local e horário

Para que os benefícios da meditação comecem a ser sentidos, é preciso fazer dela um hábito e não um evento isolado que acontece quando você se lembra ou quando sente vontade.

Incorporar a meditação à rotina exige organização. Assim, estabeleça um lugar definitivo e um horário para meditar. Geralmente, as pessoas meditam em seu próprio quarto ao acordar ou antes de dormir. No entanto, também existem aqueles que encontram um cantinho no escritório para meditar depois do almoço, entre outros lugares.

O importante é que seja um momento só seu, sem interrupções. Escolha um lugar tranquilo, avise as pessoas que você estará em meditação nos próximos minutos e aproveite.

  1. Medite com outras pessoas

Uma técnica que pode ser útil para incorporar a meditação ao seu dia a dia é meditar com outras pessoas. Se você meditar ao lado do seu companheiro, filhos, amigos ou até mesmo alguns colegas de trabalho, fica mais fácil reforçar o compromisso, já que um lembra o outro, não se tratando mais de uma atividade individual.

No entanto, lembre-se de que a meditação coletiva deve ser praticada sem conversas e distrações. São pessoas fazendo a mesma meditação num mesmo espaço, mas cada experiência é única, e o espaço de cada um deve ser respeitado.

Dica bônus: meu canal no YouTube

No meu canal no YouTube (José Roberto Marques – IBC Coaching), você tem acesso a uma playlist cheia de meditações guiadas para encontrar a paz, a prosperidade, o relaxamento e a energia positiva para combater o sofrimento e o estresse.

É um conteúdo de fácil acesso para ajudar quem estiver começando na jornada do desenvolvimento pessoal e da meditação.

Acesse o meu canal e tenha ótimas práticas meditativas!