O reconhecimento é, sem dúvida, um dos maiores atributos para manter colaboradores motivados, e a gratificação salarial é uma das formas de valorizar a equipe. Profissionais reconhecidos se sentem mais valorizados, empenhados e, principalmente, produzem melhor e com maior afinco.

Existem diversas maneiras de promover o reconhecimento dos funcionários e colaboradores, seja por meio dos feedbacks (positivos ou corretivos), seja por meio dos benefícios — além dos trabalhistas. As promoções de cargos e, principalmente, a gratificação salarial também são elementos essenciais nesse reconhecimento.

Neste artigo, você vai compreender a importância da gratificação salarial e como ela deve ser definida de forma justa. Para saber mais sobre o tema, continue a leitura a seguir!

Reflexões sobre a gratificação

É importante salientar que, ainda que o reconhecimento financeiro seja importante, ele não é a única ou principal maneira de reconhecer os esforços profissionais. Quer um exemplo disso? Há diversos profissionais que ganham altas remunerações financeiras e que, mesmo assim, se sentem desmotivados ou desvalorizados por não sentirem autonomia para expor ideias, encarar novos desafios, inovar ou propor mudanças.

Muitas vezes, porém, também acontece o contrário: há profissionais que atuam em um ambiente inovador e criativo, mas que não recebem nenhum reconhecimento financeiro, nenhum retorno à altura dos seus anseios — salários condizentes com o cargo ocupado e com a pressão pelo alcance de metas ou gratificações por projetos concluídos com louvor, por exemplo.

Existem, ainda, aqueles profissionais que, mesmo tendo o reconhecimento financeiro e um ambiente propício ao desenvolvimento, ainda sentem falta de um elogio ou de palavras de motivação, incentivo e estímulo para continuarem doando o seu melhor em prol da empresa.

A importância da remuneração pelo trabalho

PSC

A gratificação salarial talvez seja uma das formas mais rápidas e efetivas de reconhecer os esforços de um profissional. Ela nada mais é do que uma retribuição financeira “extra” paga ao colaborador pela empresa como uma forma de reconhecer e recompensá-lo por atividades ou serviços prestados com excelência.

Desse modo, os funcionários se sentem não só mais valorizados e motivados, como também mais importantes, pois se sentem peças fundamentais para o bom funcionamento da empresa e, principalmente, pertencentes e essenciais ao alcance de resultados extraordinários e ao crescimento da organização.

Fatores considerados para estabelecer uma remuneração justa

Se você tem uma empresa ou se, de alguma maneira, é o responsável por gratificar algum funcionário, provavelmente já passou pelo momento difícil de definir o valor da remuneração dos trabalhadores e, consequentemente, das suas bonificações. Essa decisão deve ser baseada em muita pesquisa e atenção a diferentes fatores. Confira a seguir 5 aspectos aos quais você deve ficar atento para definir uma gratificação justa.

1. Impostos

Em primeiro lugar, é importante seguir as leis do nosso país. O pagamento de determinados encargos trabalhistas e sociais é obrigatório nas folhas de pagamento. Nesse sentido, é importante considerar os valores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), do IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), das contribuições sindicais, do RAT (Risco Ambiental do Trabalho etc. Considere esses descontos para definir um salário atrativo.

2. Tempo de experiência

As empresas geralmente classificam os seus cargos como “junior”, “pleno” e “sênior”, podendo haver variações nesses nomes. O que importa é que seja considerado o tempo de experiência do colaborador na função. Assim é natural que um funcionário sênior tenha uma remuneração mais alta do que um funcionário pleno. Ele é mais caro para a empresa, mas, em contrapartida, tende a proporcionar a ela melhores resultados, afinal de contas, tem mais conhecimento, habilidades, experiência etc.

3. Jornada de trabalho

A jornada de trabalho é a quantidade de horas em que o colaborador exerce a sua profissão. Portanto, um funcionário de meio período tende a ter uma gratificação menor do que aquele que trabalha 8 horas por dia, por exemplo. O mesmo vale para quem faz horas extras.

Além disso, também é fundamental identificar o regime de contratação do funcionário. As opções são: CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), PJ (Pessoa Jurídica), freelance, estágio, emprego temporário, trabalho terceirizado, e por aí vai. Em todas essas formas, é necessário avaliar o período de trabalho antes de definir a remuneração e as respectivas bonificações.

4. Valores praticados no mercado

Outro fator que deve ser pesquisado é o quanto as empresas estão pagando, em salário e em gratificações, para funcionários com cargos equivalentes (mesma função e mesmo nível hierárquico). Para estabelecer um parâmetro justo, pesquise os valores praticados em empresas da sua região e de mesmo porte (se conseguir que sejam do mesmo segmento, melhor ainda!).

Verifique a demanda por esse tipo de profissional e a dificuldade de encontrar alguém com as características desejadas para estabelecer um valor de gratificação competitivo.

5. Nível de formação

Por fim, lembre-se de considerar o quanto aquele profissional teve que investir na própria formação para exercer aquela profissão. É aquela velha história: você não paga o funcionário pelo parafuso que ele apertou, mas pelo conhecimento que ele adquiriu para compreender que apertar aquele parafuso seria a solução do problema.

Assim, é natural gratificar em ordem crescente de salário aqueles que têm: ensino fundamental, ensino médio, cursos técnicos, graduação, especializações e MBAs, mestrados, doutorados e PhDs.

Benefícios da gratificação salarial para o colaborador

Confira quais são os principais benefícios que a gratificação salarial oferece:

  • Aumento dos esforços e da busca por resultados;
  • Melhora na qualidade das atividades e serviços prestados;
  • Oportunidade de identificar pontos fortes e de melhoria de cada colaborador;
  • Capacidade de avaliar perfis, talentos e aptidões de cada profissional;
  • Automotivação contínua;
  • Descoberta de novos potenciais.

Como você pode perceber, a gratificação salarial corresponde ao reconhecimento do colaborador pelos serviços prestados. Ela é essencial não apenas para garantir o seu sustento, mas também para motivá-lo a dar o melhor de si e a continuar progredindo, de modo que toda a empresa seja beneficiada por esse crescimento profissional, o que garantirá novas bonificações.

E você, também acredita na importância que a gratificação salarial pode oferecer — não só para motivar os profissionais, mas também para o crescimento das empresas como um todo? Deixe o seu comentário e contribua com o seu conhecimento no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!