Toda empresa precisa gerenciar os seus projetos — ou seja, administrar todos os seus recursos humanos, tecnológicos e financeiros para atingir os seus objetivos organizacionais.

Quando falamos nos recursos humanos de uma empresa, uma palavra que surge com frequência no meio corporativo é “stakeholder”. É sabido que toda empresa deve conhecer os seus stakeholders para compreender os impactos das suas atividades e também para selecionar as melhores estratégias de relacionamento com cada um deles.

Mas, afinal de contas, o que é um stakeholder? Qual é a sua importância para as empresas? Continue a leitura deste artigo e descubra as respostas.

O que são stakeholders?

A palavra “stakeholder” pode ser traduzida para o português como “parte interessada”. Ela refere-se, portanto, a todos os indivíduos e instituições que, de alguma maneira, influenciam e/ou são influenciados pelas atividades da empresa, direta ou indiretamente. Eles são extremamente importantes para o planejamento estratégico dos negócios e, sem eles, a organização perde a sua função de existir.

Toda empresa, independentemente de seu porte ou segmento de atuação, possui stakeholders, sem exceções. O conceito de stakeholder é profundamente estudado na administração de empresas, na área de recursos humanos, na comunicação social, na economia, entre outras áreas do conhecimento.

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Quem são os stakeholders de uma empresa?

PSC

São vários os grupos de stakeholders de uma organização. Alguns têm importância mais vital, outros menos, mas o fato é que todos eles influenciam a vida da empresa.

Os funcionários da empresa são exemplos de stakeholders, afinal de contas, são eles que fazem a empresa existir e funcionar, obtendo remuneração e reconhecimento em troca dos serviços prestados. Os clientes da empresa, por sua vez, são os maiores interessados nos produtos e serviços que ela oferece, pagando para obtê-los, o que garante a sobrevivência da instituição.

Os proprietários da empresa são os responsáveis por tomar todas as decisões estratégicas do negócio. Além disso, eles estão profundamente interessados no crescimento da empresa, na sua rentabilidade, no fortalecimento da marca, no posicionamento de mercado, na participação de mercado e na longevidade da instituição.

O governo autoriza a existência da empresa, cobra tributos e oferece benefícios, além de definir as regras de operação do segmento da organização. Já os fornecedores são parceiros que oferecem produtos ou serviços para que a empresa possa funcionar da melhor maneira possível, satisfazendo os seus clientes.

As comunidades onde a empresa está inserida também são poderosos stakeholders, afinal de contas, é nelas que ocorre a geração de empregos, as ações sociais, a proteção ambiental etc. Os sindicatos também entram nessa lista, pois são associações que protegem e defendem os direitos dos trabalhadores, o que pode impactar as atividades da empresa.

Os investidores e acionistas são aqueles que colocam o seu dinheiro, acreditando no desenvolvimento da organização e esperando receber uma rentabilidade em troca do apoio oferecido.

Como é possível perceber, não são poucos os stakeholders de uma empresa. Além dos grupos citados acima, também podem ser incluídos nessa lista as associações empresariais, as ONGs, as empresas concorrentes e a própria imprensa — que pode elevar ou prejudicar a reputação de uma marca.

Classificação dos stakeholders

As ações de uma empresa influenciam e são influenciadas por todos os grupos de pessoas citados acima. Ao longo do tempo, diversos teóricos da administração criaram diferentes formas de classificar os stakeholders. Contudo, a classificação mais utilizada hoje em dia é a de stakeholders primários (ou de primeiro grau) e secundários (ou de segundo grau).

  • Stakeholders primários ou de primeiro grau: são aqueles influenciam e são influenciados diretamente pelas ações da empresa, sobretudo as transações econômicas. Em geral, correspondem aos públicos internos da instituição, como: proprietários, funcionários, clientes, fornecedores e investidores.
  • Stakeholders secundários ou de segundo grau: são aqueles que influenciam e são influenciados indiretamente, ou seja, que não se envolvem diretamente nas transações econômicas do negócio, mas que impactam ou sofrem algum impacto com elas. Em geral, correspondem aos públicos externos da instituição, como: concorrentes, comunidades, meios de comunicação, sindicatos e associações empresariais.

Por que é importante conhecer os stakeholders de uma empresa?

Algumas empresas demonstram o que é conhecido como “visão estreita”, ou seja, preocupam-se apenas com os seus stakeholders primários. É claro que eles devem ser prioridade, afinal de contas, sem clientes e sem funcionários, nenhuma empresa sobrevive, certo?

Por este motivo, é essencial que as organizações atuem no sentido de satisfazer os seus clientes com produtos e serviços de qualidade; bem como os seus funcionários, oferecendo um ambiente seguro e uma remuneração adequada aos serviços prestados.

No entanto, se uma empresa não conhece os impactos que as suas ações podem causar numa comunidade (como um desastre ambiental, por exemplo) ou se ignora as regulamentações impostas pelo governo, fatalmente ela encontrará problemas em dar continuidade às suas atividades. Ou seja, é preciso que as empresas abandonem essa “visão estreita” e adotem a chamada “visão ampla”, que inclui os stakeholders indiretos ou secundários.

Por este motivo, gerenciar os stakeholders de uma empresa é um desafio, pois é necessário equilibrar todas as forças intervenientes, e não apenas quem impacta diretamente o negócio.

A empresa precisa, por exemplo, manter um bom relacionamento com a sociedade, com a mídia, com o governo, com os sindicatos, enfim, com todos aqueles que, indiretamente, podem causar algum tipo de transtorno à execução dos projetos da organização.

Um trabalho complexo

Geralmente, os stakeholders primários são facilmente identificáveis, mas os secundários podem exigir um trabalho de pesquisa mais intenso e detalhado. É preciso que os empresários reflitam com frequência: “quem pode interferir ou ser influenciado pelas ações da minha instituição?”.

Por isso, a aplicação dos recursos de uma empresa deve produzir benefícios simultâneos a todas as suas partes interessadas, se ela quiser ser estável, competitiva e longeva.

E você, já tinha imaginado a quantidade de públicos diferentes que podem ser impactados ou impactar as atividades de uma empresa? Deixe o seu comentário no espaço abaixo. Por fim, não se esqueça de compartilhar este artigo por meio das suas redes sociais. Leve este conteúdo a todos os seus amigos, colegas, familiares e a quem mais possa se beneficiar destas informações!

Imagem: Por Akira Kaelyn