Desenvolvida no ano de 1981 pelos professores e estudiosos Gary Latham e Edwin Locke, a Teoria da Fixação de Objetivos consiste na definição de metas como fator de motivação profissional e de incentivo ao alcance dos alvos no trabalho. Os dois ainda defendem que para manter os trabalhadores produtivos é importante dar um direcionamento às suas demandas, ou seja, definir com clareza quais são as suas tarefas e a finalidade das mesmas.

Já deu para perceber que essa teoria é excelente para os líderes e gestores que estão buscando por estudos que os ajudem a gerenciar melhor as pessoa se às demandas de um modo justo? Mais do que isso, que, ao planejar as tarefas, que a distribuição, o processo de realização e a apresentação ainda esteja de acordo com os objetivos gerais das empresas, assim como a sua cultura organizacional. Para saber mais mais sobre o assunto é só continuar lendo o artigo!

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Como a falta de objetivos pode ser desestimulante

Um dos fatores de desmotivação nas empresas é justamente a falta de metas claras e bem definidas. De modo geral, os profissionais reclamam que a falta de sentido naquilo que estão executando acaba também diminuindo a sua motivação e engajamento. Por outro lado, quando o escopo está claro fica mais fácil planejar a execução das atividades, focar e se motivar para obter os resultados esperados.

Contudo, não basta apenas definir objetivos, é preciso que eles sejam congruentes com a realidade da empresa e dos colaboradores. Metas muito robustas e elevadas, que estão acima da capacitação dos profissionais, acabam sendo um fator a mais de desmotivação. Por isso, ao definir os alvos do negócio, a organização precisa ter inteligência estratégica e não exigir além do que a equipe é capaz de realizar naquele momento.

Então, entra a inteligência e estratégia do líder ou gestor em estabelecer quais são os objetivos, e quais são as atividades a serem cumpridas. Mais do que isso, também entra a capacidade da liderança ou gestão em conseguir desenvolver o time constante, tanto intelectualmente, quanto tecnicamente. 

Conteúdo e intensidade: as variáveis da Teoria da Fixação de Objetivos

De acordo com os criadores da Teoria da Fixação de Objetivos, Edwin Locke e Gary Latham, o conceito possui 2 variáveis essenciais, que precisam ser sempre levadas em conta no momento e definir a finalidade do trabalho. São elas: conteúdo e intensidade. Venha conhecer melhor cada uma delas!

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Conteúdo: esse ponto diz respeito ao que está sendo definido e ao resultado esperado com aquela ação. Para balizar o alcance deste objetivo são usados como parâmetros o nível de dificuldade da meta, a performance desejada, o tipo de trabalho a ser realizado e o índice de assertividade obtido.

Intensidade: tem relação com o nível de comprometimento necessário para a realização daquele trabalho. Refere-se à energia física e emocional que deve ser empregada para que as metas se concretizem. Para isso, é preciso que, mais uma vez, o objetivo desta ação esteja bem alinhado entre todos para que os profissionais foquem e conquistem o almejado.

Agora a parte teórica ficou mais clara? Você ainda pode ir além e começar a aplicar o que aprendeu na teoria. Afinal, de nada adianta estudar e não colocar em prática!

Método SMART: ferramenta para colocar as metas em prática

A diferença entre as pessoas que realizam suas metas e aquelas que não, está na forma como se relacionam com as mesmas. Ou seja, em como estruturam os seus resultados em curto, médio e longo prazo. Não adianta dizer simplesmente “eu quero isso”, sem definir como, quando, porque, onde e como tudo será feito.

Colocar, por exemplo, um lembrete na porta da geladeira falando sobre os 10kg que deseja perder até o verão não basta. É preciso listar quais as ações que vão te lavar a ser bem-sucedido nessa tarefa pessoal de saúde física. Isso inclui definir prazos claros, investir em reeducação alimentar, no controle da ansiedade e em fazer exercícios com frequência. Não é mágica, mas sim planejamento.

Com as empresas não é diferente, pois não basta apenas fazer uma lista de alvos soltos, apresentá-los à equipe e esperar que ela se vire para entregá-los. Para conquistar resultados consistentes, tudo isso precisa estar bem detalhado e planejado. No fim das contas, isso serve também ser um fator de motivação para os funcionários. Para isso, a organização deve contar tanto com lideranças mais bem preparadas, como também com mecanismos efetivos que lhe deem o suporte nesta direção.

Neste sentido, o Método SMART é uma poderosa ferramenta que ajuda a colocar em prática a Teoria da Fixação de Objetivos, estruturar os alvos e ajudar em sua concretização efetivamente. Antes de falar mais sobre a metodologia, gostaria de explicar que SMART consiste na tradução do acrônimo em inglês: Specifics (específicos), Measurable (mensuráveis), Agreed (alcançáveis), Realistic (realistas) e Timed (datas e prazos).

Todos estes elementos acima mostram como é possível organizar o trabalho na empresa sem deixar que as tarefas e os colaboradores fiquem dispersos por falta de orientação e de um propósito claro em suas tarefas. Oferecer um norte e dar o direcionamento que a equipe precisa para realizar um bom trabalho são elementos-chave para obter grandes resultados e manter a motivação e o engajamento sempre em alta.

Combinado ao método SMART, você pode contar com o coaching para evoluir nessa área da vida ou em qualquer outra do âmbito pessoal ou profissional. O método possui técnicas eficazes que te ajudar a despertar o seu potencial infinito. Com a ajuda de um profissional do método, um coach, você será capaz de entender melhor a si mesmo, destruir seus limites, limitar seus fatores sabotadores e estar em constante evolução. Tanto na vida pessoal quanto profissional.

Para quem quer ser líder, especificamente, há formação voltadas para esta meta. Então, além do que eu já disse que você vai aprender, ainda é possível desenvolver características essenciais da liderança. Algumas delas são: empatia; capacidade de tomar decisões com rapidez; gerenciamento de pessoas; administração de tarefas; e muito mais! 

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