Quando nos comunicamos com alguém, é importante entrar em sintonia com a pessoa. Isso nos ajuda a compreender o universo dela, ao mesmo tempo em que ela entra em contato com o seu universo. Quando equilibramos as nossas energias e entramos nessa sintonia, fica muito mais fácil ter conversas produtivas, resolver problemas, fechar negociações, enfim, dar um rumo harmônico às interações humanas.

Não existe segredo na técnica do rapport, apenas algu­mas práticas que, quando combinadas, propiciam a interação. Como uma palavra de origem francesa, o rapport significa literalmente “relação”. Para que essa relação seja estabeleci­da, várias técnicas existentes são usadas com o intuito de dar sentido a essa prática, mas convém aqui abordar duas que consideramos as mais importantes: o uso das linguagens — verbal e não verbal.

Neste artigo, você vai entender melhor o que é rapport e de que maneira ele pode ser colocado em prática. Preparado? Então, siga em frente e tenha uma ótima leitura!

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O que é o rapport?

Rapport é um conjunto de técnicas que permitem que uma pessoa se comunique com outra criando vínculos maiores. Trata-se de um tipo estratégico de comunicação que promove a empatia entre os dois envolvidos, de modo que a conversa transcorra com menos resistência entre as partes.

Sabe quando você começa a conversar com uma pessoa e, mesmo que você a esteja vendo pela primeira vez, a conversa flui com a naturalidade de quem já se conhece há anos? Isso é o rapport, essa sensação de conexão, entrosamento e afinidade, o que favorece uma comunicação de sucesso.

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Por esse motivo, o rapport é algo desejado tanto na vida pessoal quanto na vida profissional e nos negócios. Ele depende da empatia para gerar confiança. Segundo a Programação Neurolinguística (PNL), existem alguns comportamentos que favorecem a criação do rapport, o que tem sido particularmente utilizado por líderes e profissionais de vendas.

Não há como forçar o rapport, tendo em vista que o processo depende de uma receptividade genuína dos dois lados, ou seja, ele presume uma reciprocidade. No entanto, os estudiosos do tema conseguem extrair algumas técnicas verbais e não verbais que favorecem a criação desse “estado mágico”.

Rapport: técnicas verbais

O conteúdo da linguagem exterioriza a forma como as pessoas pensam, ou seja, podemos ver imagens internas, ouvir diálogos internos ou mesmo fazer representações mentais de sensações por meio da palavra. No processo cognitivo pelo qual cada um de nós lê o mundo, algumas pessoas são visuais, auditivas e out­ras sinestésicas. Isso diz respeito às categorias e às faculdades sensitivas fundamentais que mais mobilizamos em todas as experiências cotidianas.

Após identificar o tipo de linguagem que predomina em seu interlocutor, intencionalmente você aumentará o repertório do seu vocabulário visual, auditivo ou sinestésico, de modo que, assim, você possa falar a mesma linguagem que a pessoa e consequentemente criar o rapport.

Conectar-se com o outro pela linguagem verbal é induzir, verbalmente, a atenção concentrada. Isso exige de você o cuidado na hora escolher as palavras que você vai usar, o tom de voz, a velocidade da fala e outros elementos que contribuem para segurar a atenção do outro.

Você faz isso diariamente! Ou usa as mesmas palavras para conversar com um amigo e com os seus avós? Estamos constantemente adaptando a linguagem. Aliás, o simples fato de chamar uma pessoa pelo nome ao longo da conversa é considerado uma técnica verbal de rapport bastante eficaz para promover aproximação.

Grandes comunicadores sempre criam rapport com a linguagem. O que pren­de você, por exemplo, à fala do líder religioso que você segue, do professor ou do pesquisador que você admira? Analise e use as mesmas coisas para que as pessoas criem uma conexão com você enquanto você fala.

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Rapport: técnicas não verbais

Além das técnicas verbais, também existem as não verbais, ou seja, as que não envolvem os assuntos e as palavras, mas o contexto e a forma de comunicação. Uma das técnicas muito usadas, e com mais sucesso, nesse tipo de rapport é o espelhamento/acompanhamento do comporta­mento físico do seu interlocutor. Nesse caso, você discretamente repete a postura ou o gesto que a outra pessoa fez, acom­panhando-a na formalidade ou informalidade, de forma sutil, por meio de:

  • Posturas corporais;
  • Gestos;
  • Expressões faciais;
  • Deslocamentos do peso do corpo;
  • Respiração;
  • Movimentos dos pés;
  • Movimentos dos olhos.

Gestos simples de espelhamento como esses facilitam a comunicação, tornando-a mais eficaz e criando as condições para um rapport. No início, pode parecer difícil, mas tente apenas espelhar um dos aspectos do comportamento da outra pessoa, como a sua postura. Conforme o processo fique mais fácil, inclua outros aspectos. Além disso, lembre-se de olhar a pessoa nos olhos (mas sem exageros).

A lembrança mais simples que nos vem à mente quando pensamos nessa técnica é a brincadeira comum entre crianças de repetir os gestos, as falas e os movimentos do outro. Natural­mente, sem os exageros da atividade infantil, o espelhamen­to gera uma aproximação inconsciente por parte de quem está sendo abordado com essa técnica de Coaching. Contudo, tome cuidado para não ser percebido, pois a pessoa pode achar que você a está ridicularizando, se isso acontecer.

Ao reproduzirmos até mesmo os movimentos da outra pessoa, transmitimos uma impressão de conforto e segurança, que é assimilada inconscientemente, favorecendo o surgimento de certa cumplicidade entre os envolvidos.

Quais são os benefícios gerais do rapport?

Em primeiro lugar, o uso das técnicas de rapport permite que as pessoas envolvidas na conversa ganhem com mais facilidade a confiança uma da outra. Fica mais fácil cooperar e sentir-se confortável nesse contexto. Podemos nos identificar com uma pessoa não apenas pela opinião dela sobre determinado assunto, mas também por outros fatores, como: expressão facial, contato visual, linguagem corporal, manifestação emocional, gestos, tom de voz, entre outros.

Por isso, o rapport pode ser muito útil para aprimorar e até mesmo “ressuscitar” aquele relacionamento que já parecia morto. Ele favorece as relações interpessoais, no sentido de que possibilita que o indivíduo demonstre mais empatia e influência, beneficiando a vida pessoal e o trabalho.

A psicologia também afirma que temos uma tendência maior para confiar nas pessoas que julgamos parecidas conosco. Por isso, o uso das técnicas de rapport pode até mesmo facilitar a persuasão e o convencimento de alguém a acreditar e seguir as suas ideias. Isso é útil para o vendedor que deseja uma boa comissão e até mesmo para o jovem que quer conquistar alguém na balada.

Como você pode perceber, o rapport pode ser bastante benéfico para quem estudar e colocar em prática as suas técnicas. Certamente, elas permitirão que você se relacione com mais eficácia e conexão com as pessoas ao seu redor.

E você, querida pessoa, o que pensa sobre as técnicas do rapport? Já pensou em utilizar alguma delas para melhorar as suas interações? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Por fim, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!