Não tem jeito: quando a pessoa tem o ego inflado, pode ser complicado se relacionar com quem tem essa característica e apresenta comportamentos autocentrados. A grande questão é que, na maioria das vezes, o indivíduo egoísta não percebe que está exagerando, e, sem perceber, isso acaba afetando as suas relações profissionais e pessoais também.

Mas por que algumas pessoas agem dessa maneira? Quais são os indícios de que uma pessoa tem o ego inflado? Como isso é nocivo para as relações no dia a dia? Como nós podemos lidar com esses indivíduos? Como o coaching pode nos auxiliar nessas situações? É o que você vai conferir no artigo a seguir. Continue a leitura e confira!

Como age uma pessoa com o ego inflado?

Uma pessoa de ego inflado é aquela que se vangloria o tempo todo, que é autoconfiante em excesso, que se acha melhor do que todo mundo e que não aceita ser questionada, pois, é claro, está sempre certa. No trabalho, ela quer a todo momento destacar o seu trabalho e as suas ideias e, em decorrência disso, pode ser inoportuna e passar por cima de chefes e colegas para conseguir chamar a atenção e crescer na carreira.

Na vida pessoal, esse traço da personalidade também pode ser um problema, pois, como é “cheia de si”, a pessoa egoísta não abre espaço para reconhecer as qualidades do outro ou se interessar de verdade por ele. Assim, insiste em tomar todo o espaço da relação para suprir apenas as suas necessidades, sem se importar com as do parceiro ou parceira.

O mesmo se aplica às amizades e às relações sociais e familiares, o que faz com que o indivíduo com o ego inflado seja visto por muitos como alguém pouco confiável. Isso torna realmente difícil manter um relacionamento positivo com uma pessoa que se autodenomina a melhor em tudo e que é egocêntrica.

Por que algumas pessoas manifestam o ego inflado?

PSC

Existem várias razões pelas quais algumas pessoas podem manifestar um ego inflado, incluindo:

  • Insegurança: alguns indivíduos podem manifestar um ego inflado como uma forma de mascarar as suas próprias inseguranças e medos, buscando a validação e a atenção dos outros;
  • Falta de autoconhecimento: outros indivíduos podem manifestar um ego inflado por falta de autoconhecimento e autoavaliação, o que pode levar a uma visão exagerada das suas próprias habilidades e conquistas;
  • Experiências de vida: experiências de vida, como o sucesso profissional, popularidade ou outros eventos de vida positivos, podem contribuir para um ego inflado em algumas pessoas;
  • Trauma ou abuso: algumas pessoas podem desenvolver um ego inflado como uma forma de defesa contra traumas ou abusos passados, criando uma persona protetora e invulnerável;
  • Influências culturais: em algumas culturas, o ego inflado pode ser visto como um sinal de sucesso e poder, o que pode levar algumas pessoas a buscar ativamente a exibição de um comportamento arrogante.

Quais são as possíveis consequências desse comportamento?

É importante lembrar que o ego inflado pode ser prejudicial para a saúde mental e os relacionamentos pessoais e profissionais de uma pessoa. Por isso, é importante procurar ajuda se você ou alguém que você conhece manifesta um comportamento excessivamente arrogante ou exibicionista.

Outras possíveis consequências para esse comportamento incluem:

  • Relacionamentos prejudicados: a arrogância pode afastar as pessoas e tornar mais difícil estabelecer e manter relacionamentos saudáveis e significativos;
  • Perda de oportunidades: um comportamento egocêntrico pode afetar negativamente a capacidade de uma pessoa de se conectar com outras, o que pode levar à perda de oportunidades pessoais e profissionais;
  • Conflitos interpessoais: essa atitude pode levar a conflitos interpessoais e criar um ambiente de trabalho ou social hostil;
  • Falta de colaboração: uma pessoa com ego inflado pode ter dificuldade de colaborar com outras pessoas, pois pode acreditar que as suas próprias ideias e abordagens são sempre as melhores, o que nem sempre é verdade;
  • Problemas de saúde mental: um comportamento arrogante pode ser um sintoma de problemas de saúde mental subjacentes, como o transtorno de personalidade narcisista, a ansiedade ou a depressão;
  • Dificuldade de aceitar feedbacks: pessoas com um ego inflado podem ter dificuldade de aceitar feedbacks ou críticas construtivas, o que pode limitar o seu potencial de crescimento pessoal e profissional.

Em resumo, o comportamento com ego inflado pode ter consequências significativas para a vida pessoal e profissional de uma pessoa. É importante reconhecer e tratar o comportamento arrogante para melhorar os relacionamentos interpessoais e alcançar o sucesso pessoal e profissional.

Dicas de coaching para lidar com o ego inflado

Para evitar prejuízos dessa natureza, é importante que algumas medidas sejam tomadas, no intuito de corrigir as falhas e os excessos comportamentais do indivíduo com o ego inflado. Para isso, confira as dicas de coaching a seguir!

  1. Conceda feedbacks

Muitas vezes, a pessoa nem percebe que tem determinados comportamentos nocivos e como isso impacta a todos à sua volta. O feedback, nesse sentido, é uma ferramenta excelente para conferir ao amigo ou colega de trabalho um senso de realidade e para mostrar-lhe como a sua forma de ser pode ser negativas, às vezes. 

Para conduzir esse processo, porém, não ofenda a pessoa. Apenas aponte as atitudes que podem ser melhoradas, citando como você se sente quando ela se comporta dessa forma. Se for um colega de trabalho, pode ser uma boa ideia pedir para que o gestor converse com o profissional a esse respeito.

 

  1. Coloque-se no lugar do outro

Também é importante agir com empatia, que é a habilidade de se colocar no lugar da outra pessoa e, por alguns momentos, sentir com os seus sentimentos e pensar com a sua mente. Isso facilita a compreensão do mindset do outro, evitando julgar os seus comportamentos e evitando desentendimentos desnecessários.

Além disso, se você se sente incomodado com alguém que tem o ego inflado, utilize essa atitude negativa como fonte de aprendizado para si mesmo. Dessa forma, não seja arrogante ou prepotente. Compreendendo o quanto é desagradável conviver com alguém assim, você também conseguirá agir no sentido de evitar essa postura.

  1. Seja paciente

Não adianta perder a cabeça com as atitudes negativas da outra pessoa, pois você perde a compostura e acaba sendo o “vilão” da história quando bate de frente. Diante disso, procure exercitar a sua paciência e a sua inteligência emocional. Se for possível, distancie-se da pessoa em questão. Você não é obrigado a conviver com quem não quiser.

Outro ponto importante é não querer dar o troco na mesma moeda. Não queira inflar o seu próprio ego para “competir” com a pessoa. Isso só fará com que ela infle ainda mais o ego dela, o que só vai agravar a relação de vocês.

  1. Não leve o problema para si

Não levar o problema para si significa compreender que a questão é da pessoa, e não sua. Em outras palavras, essa é a forma dela de pensar e agir — e não necessariamente um problema dela com você.  

Para evitar conflitos dessa natureza no seu trabalho, não bata de frente, nem fique provocando. Mantenha o foco nas suas atividades, faça o seu melhor, mostre as suas qualidades e deixe o seu colega egoísta no espaço dele. Aos poucos, ele perceberá que só tem a perder com esse comportamento egocêntrico. Cedo ou tarde, esse aprendizado virá, já que pessoas com o ego inflado tendem a afastar as pessoas ao seu redor.

Concluindo, o ego inflado das outras pessoas não é um problema seu. Se você estiver incomodado, tem todo o direito de conversar com a pessoa de forma respeitosa ou, se não funcionar, de se afastar dela. Aproveite essas dicas e, caso a pessoa com ego inflado continue agindo dessa forma, deixe que o tempo a ensine qual é o melhor caminho. Enquanto isso, faça a sua parte e busque ter uma convivência harmônica e pacífica!

E você, querida pessoa, já precisou conviver com uma pessoa com ego inflado? Como lidou com a situação? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

 

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