Em diversos lugares, inclusive aqui no blog, você certamente já ouviu falar que a persistência é a chave para o sucesso, não é mesmo? De fato, qualquer pessoa bem-sucedida enfrentou uma série de problemas e desafios em sua trajetória, mas isso não abalou a sua motivação, até que o objetivo que havia determinado fosse alcançado.

No entanto, algumas pessoas parecem confundir a persistência com a insistência. Enquanto uma é verdadeiramente produtiva, a outra apenas promove perda de tempo e de energia. Para evitar que você confunda os dois conceitos, continue a leitura deste artigo para compreender bem as diferenças que existem entre eles.

A importância da persistência

Persistir significa tentar de novo. Quando uma pessoa determina um objetivo para alguma área da sua vida, é muito difícil que esse objetivo seja alcançado na primeira tentativa. Seja para encontrar um emprego, abrir a própria empresa, perder peso, praticar atividades físicas ou aprender algo novo, é fato que as dificuldades surgem.

Uma pessoa persistente sofre quando as coisas dão errado. No entanto, ela não desiste de alcançar o seu objetivo, mas tenta novamente, de outra maneira. Por exemplo: se você tem um molho de chaves e tenta abrir uma fechadura, vai testar diversas chaves diferentes até encontrar aquela que a abra, não é mesmo? Isso significa persistir: tentar de diversas maneiras até encontrar aquela que de fato permita que o seu objetivo seja alcançado.

Se você estuda inglês, mas sente que o seu aprendizado não está fluindo de maneira eficaz, não precisa desistir de aprender a língua. Existem diversas metodologias diferentes para que uma pessoa aprenda um novo idioma. Tudo é uma questão de persistir, ou seja, de experimentar novas técnicas até encontrar aquela que funciona melhor para você.

Os malefícios da insistência

Como citamos anteriormente, o conceito de persistência é frequentemente confundido com o de insistência. A semelhança que existe entre essas duas palavras é que ambas se referem a pessoas que não desistem dos seus objetivos. A diferença é a maneira como esse processo é desenvolvido.

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A pessoa persistente tenta de diferentes maneiras até encontrar aquela que resolve o seu problema. A pessoa insistente, porém, é tomada por um espírito de teimosia, de modo que todas as suas tentativas para alcançar o seu objetivo ocorrem da mesma forma. Em outras palavras, ela tenta sempre do mesmo jeito.

Você se lembra do exemplo do molho de chaves? A pessoa persistente experimenta diferentes chaves até encontrar aquela que abre a porta. O indivíduo insistente, porém, vai tentar sempre com a mesma chave. No fim das contas, ele não vai conseguir abrir a porta e ainda vai colocar a culpa na fechadura, dizendo que está quebrada.

Assim é a vida de muitas pessoas. Elas ignoram as evidências de que uma estratégia não é eficaz e se recusam a experimentar novos métodos. É o que ocorre, por exemplo, com aqueles empresários que querem fazer atualmente as mesmas coisas que faziam em 1970. Eles ignoram que existem acentuadas mudanças no mundo, e que ficar indiferente a elas é extremamente prejudicial. Aliás, estatísticas apontam que as maiores vítimas das falências são as empresas que não atualizam as suas ações.

5 dicas para persistir, sem insistir

Já deu para perceber que a insistência é frustrante, enquanto a persistência é uma estratégia inteligente, já que experimenta várias técnicas até que seja encontrada a mais indicada para resolver um problema. Para que você seja persistente, e não insistente, há algumas dicas que podem fazer a diferença nesse sentido. Descubra quais são elas a seguir.

1. Planeje as suas ações

Quando uma pessoa determina um objetivo em sua vida, ela precisa desenhar o trajeto entre o ponto A (onde ela está agora) e o ponto B (o local desejado). Para que a pessoa percorra esse trajeto, ela precisará organizar tudo o que será necessário. Essa organização recebe o nome de planejamento.

Se uma pessoa tem o objetivo de acumular dinheiro para uma aposentadoria tranquila, por exemplo, ela deve fazer uma série de ações: organizar as suas finanças, planejar-se mensalmente para gastar menos do que ganha, definir uma quantia específica para ser investida mensalmente, estudar sobre os diferentes tipos de investimento que existem, escolher os seus investimentos e, por fim, fazer aportes mensais até a data da sua aposentadoria.

Isto é planejar: listar tudo o que deve ser feito, definir prazos e escolher métodos para que cada atividade seja realizada.

2. Fortaleça as suas motivações

A motivação é a força interna que nos anima a agir em direção ao nosso objetivo. Ela evita as desistências, mesmo nos momentos mais difíceis. A melhor maneira de fortalecer a sua motivação é lembrar-se dos seus propósitos: por que você deseja alcançar esse objetivo?

Seguindo o exemplo acima, pode ser difícil resistir às tentações de economizar e de investir todo mês, ao invés de gastar, não é mesmo? Para evitar que isso ocorra e para manter a motivação em alta, lembre-se do seu propósito. Quais benefícios uma aposentadoria tranquila pode oferecer? Ausência de preocupações financeiras na terceira idade, tranquilidade, conforto, viagens, certeza de que há dinheiro guardado para emergências médicas, entre outros.

3. Monitore os seus resultados

Quando você começar a agir em direção aos seus objetivos, precisará acompanhar o seu desempenho, de modo a perceber se as estratégias adotadas estão de fato o aproximando das suas metas.

Se você está investindo dinheiro para a sua aposentadoria, precisa acompanhar diversas questões: a quantidade investida mensalmente está sendo suficiente? As rentabilidades dos investimentos estão adequadas às suas expectativas? O prazo de resgate desses investimentos coincide com o momento em que você deseja se aposentar? Se houver respostas negativas, é sinal de que a estratégia adotada não está sendo eficaz. Se as respostas forem positivas, é só dar continuidade.

4. Experimente diferentes estratégias

Se as estratégias que você definiu no seu planejamento não estão produzindo os resultados que você esperava, não há por que insistir nelas. Você deve experimentar uma alternativa que tenha melhores potenciais de permitir que você atinja as suas metas.

Por exemplo, se você planeja a sua aposentadoria por meio de um fundo de investimentos, mas percebe que as oscilações desse fundo estão oferecendo um risco muito alto e promovendo perdas financeiras, é importante mudar. Nesse caso, vale a pena encontrar um investimento que pareça mais seguro, como o Tesouro Direto. Experimente outras opções e não insista naquilo que não está dando certo.

5. Não hesite em pedir ajuda

Já citamos essa frase várias vezes aqui no blog: ninguém faz nada sozinho. As pessoas têm competências e habilidades diferentes, e é isso o que nos fortalece enquanto sociedade, pois podemos ajudar uns aos outros. Dessa forma, se você estiver sendo persistente, mas ainda sim encontrar dificuldades em seu caminho, peça ajuda para quem saiba mais sobre o assunto. O orgulho nunca levou ninguém ao sucesso.

Voltando ao nosso exemplo, se o indivíduo não está conseguindo identificar qual é a melhor opção de investimento para planejar a sua aposentadoria, por que não contar com uma consultoria especializada? Existem profissionais que fazem recomendações de investimentos, de acordo com o perfil do investidor e com os seus objetivos. É uma boa saída para fazer a coisa certa e, enfim, aposentar-se com tranquilidade!

O exemplo acima serve para que você compreenda a diferença entre persistir e insistir. Embora ambos evitem a desistência, o persistente experimenta diferentes estratégias até encontrar aquela que dá certo, enquanto o insistente bate sempre na mesma tecla, ignorando os resultados negativos que obtém.

Agora que você já conhece a diferença entre essas duas palavras, por que não levar essa mensagem a quem mais esteja precisando dela? Deixe o seu comentário no espaço abaixo e compartilhe este artigo em suas redes sociais! Vamos construir uma corrente de persistência, sem insistência!

Imagem: Por emerald_media