A premiada autora L. R. Knost escreveu em uma de suas obras uma frase bastante verdadeira sobre a maternidade. Ela disse: “Não nos perdemos na maternidade e sim encontramos partes de nós mesmas que nunca soubemos que existiam.”. Através dessa citação, podemos refletir a respeito de diversos aspectos sobre o que ser mãe é e representa para uma mulher e sua história. Aproveito e convido você a fazer essa reflexão comigo, mesmo que não pretenda ser mãe ou que não seja uma mulher, pois, de alguma maneira, a maternidade faz parte de nossas vidas, afinal somos todos filhos.

Ser Mãe é uma Experiência Desafiadora Que Não Precisa Ser Vista Como um Sacrifício

É fato que a experiência da maternidade é, digamos, mais intensa do que da paternidade, afinal, é da mulher a função de gerar o filho em seu ventre durante nove meses, pari-lo e, em seguida, alimentá-lo através da amamentação. Mesmo em uma época como a atual, em que felizmente uma parcela significativa de homens está mais participativa na vida familiar, as questões biológicas fazem com que as mães acabem tendo uma conexão maior com seus bebês.
Agora, junte a isso o fato de que, no passado, as obrigações com os filhos ficavam todas sobre os ombros das mulheres e, aos pais, cabia apenas o trabalho que trazia o sustento para casa. Certamente, foi por conta dessas questões que a expressão “ser mãe é padecer no paraíso” surgiu. É claro que se trata de uma função verdadeiramente desafiadora, afinal, envolve cuidar de outro ser humano, alimentá-lo, educá-lo e apresentar o mundo a ele, porém, não precisa ser um sacrifício.
De acordo com o dicionário, a palavra padecer significa sofrer mal físico ou moral. Assim sendo, padecer no paraíso pode ser visto como suportar algo terrível, mas tendo o amor como conforto, como uma tábua de salvação. Então, vamos lá, por mais momentos delicados que uma mulher possa experimentar ao se tornar mãe, nenhum deles precisa ser um sofrimento a ser comparado ao padecimento, principalmente porque todas as responsabilidades devem ser compartilhadas com o pai.
Um filho é fruto da união de duas pessoas que, mesmo que não estejam mais juntas como um casal, precisam manter a parceria pelo bem de todos, principalmente do novo ser que acabou de chegar ao mundo. E participar da vida do filho é mais do que uma obrigação, é recompensador, pois é uma oportunidade fantástica de ensinar a uma pessoa tudo aquilo que gostaria que tivessem te ensinado no passado, e, claro, de aprender com ele.

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7 Dicas Para Viver a Maternidade Com Mais Leveza e Menos Culpa

Agora que desconstruímos o ditado que diz que ser mãe é padecer no paraíso, confira sete dicas que irão te ajudar a viver esse momento com mais leveza ou apoiar uma mulher para que ela passe por isso da melhor maneira possível.

1 – Cuide da Sua Saúde Emocional

Quando se está grávida e após o nascimento do bebê, a preocupação com a saúde costuma ser muito grande, afinal, antes do parto está gerando uma vida e, depois que ele acontece, precisa produzir leite para amamentá-la. Entretanto, além de se preocupar com o bem-estar do seu filho, é necessário que se preocupe também com o seu. Atente-se para a sua saúde emocional e busque ajuda caso não esteja se sentindo bem.

2 – Evite Querer Carregar o Mundo Sozinha

Por mais que existam tarefas que apenas a mãe possa realizar, como amamentar, por exemplo, existem diversas outras que podem ser compartilhadas. Desse modo, evite querer fazer tudo sozinha e peça ajuda, pelo seu próprio bem e do seu amado filho, pois a sobrecarga pode fazer com que sofra com estafa e outros problemas, principalmente porque no puerpério a mulher costuma estar mais sensível por conta de questões hormonais.

3 – Liberte-se da Idealização da Mãe Perfeita

PSC

Um ponto de extrema importância é que se liberte da idealização da mãe perfeita, simplesmente porque não existe ninguém que nunca tenha cometido um erro na criação de seus filhos. Se costuma acessar as redes sociais, evite acompanhar perfis que passem essa imagem de perfeição, prefira seguir pessoas que mostrem a realidade, pois essa identificação certamente será reconfortante.

4 – Entenda Que Qualidade é Melhor do Que Quantidade

Muitas mães precisam voltar ao trabalho após o fim da licença maternidade. Se esse é o seu caso, acalme-se, pois, por mais que irá passar uma parte do dia longe do seu filho, saiba que o mais importante é a qualidade do tempo que está com ele e não a quantidade. Nesse sentido, procure desfrutar ao máximo as horas que estiver com ele, pois assim conseguirá manter uma conexão profunda e poderosa com a criança.

5 – Troque Experiências Com Outras Mães

As falhas e inseguranças fazem parte de tudo o que é novo na vida de uma pessoa e com a maternidade não é diferente. Uma maneira de se sentir melhor e, até mesmo, aprender com os erros de outras mães e pais é trocar experiências. Por isso, procure conversar com amigos e conhecidos que estejam vivendo essa mesma fase, certamente terão muito que aprender e ensinar uns aos outros.

6 – Ignore os Palpites e Fique Apenas Com os Bons Conselhos

Logo na gravidez, é comum que a mulher perceba que as pessoas começarão a dar palpites com mais frequência sobre sua vida. Com o nascimento do bebê isso tende a se tornar ainda mais intenso. Nesse caso, o melhor a fazer é evitar se estressar e ignorar tudo aquilo que não acrescenta, ficando apenas com os bons conselhos, aqueles que realmente podem agregar aos cuidados e à educação da criança.

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7 – Acredite em Sua Capacidade

Por último, jamais duvide da sua capacidade de cuidar e criar o seu filho. Lembre-se que se trata de uma experiência nova e que, portanto, é natural não saber o que fazer em algumas situações e, até mesmo, cometer erros. Quando isso acontecer, aproveite para aprender com as experiências e evite se julgar, pois o importante é saber que está dando o seu melhor para criar esse ser tão pequenino e amado.
Finalizo este artigo com uma citação de outra grande autora, Maya Angelou, que diz muito sobre a maternidade e a criação dos filhos: Faça o melhor que puder até saber mais. Então, quando souber mais, faça melhor. Aproveite para compartilhar este artigo com uma mãe e demonstrar sua consideração por ela.
 
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