A autoestima é a capacidade de um indivíduo de admirar a si mesmo. Reconhecendo que tem qualidades e pontos que ainda precisam de mais desenvolvimento, a pessoa com boa autoestima confia em si mesma e sabe que tem dentro de si os recursos necessários para uma vida plena e feliz.

Esses recursos também podem se manifestar na construção de uma carreira bem-sucedida. O trabalho exige, sim, uma boa dose de autoestima para que possamos ser criativos, produtivos, empenhados e capazes de realizar grandes feitos. Para entender melhor a relação entre a autoestima e o trabalho, continue a leitura deste artigo!

Conquiste resultados extraordinários através do Coaching!
Clique aqui e conheça mais sobre essa poderosa metodologia!

Como a autoestima pode ser prejudicada no trabalho?

Algumas pessoas, por diversas questões pessoais, podem trazer para o trabalho inseguranças que já tinham em outras áreas da vida. No entanto, há também outros fatores que podem prejudicar a autoestima de uma pessoa na área profissional.

Chefes autoritários e sem tato com os seus funcionários, colegas desleais que se prejudicam uns aos outros, falta de reconhecimento, fofocas e salários incompatíveis com os esforços empregados são alguns dos principais fatores que prejudicam a autoestima do trabalhador.

Esse cenário tóxico pode levar o indivíduo a questionar se as suas competências são suficientes para ser um bom profissional. A baixa autoestima pode, de fato, trazer problemas de desempenho na carreira. No entanto, é possível investir em autoconhecimento e reconstruir a autoestima. O processo não é fácil, mas também está longe de ser impossível. Quando isso se concretiza, a pessoa passa a confiar muito mais em suas capacidades, tornando-se um profissional de sucesso.

Quais são as consequências da baixa autoestima na carreira?

PSC

Quando uma pessoa, pelos motivos citados acima, desenvolve problemas de autoestima, isso pode afetar a sua carreira de diferentes maneiras. A seguir, você confere as três principais consequências de uma baixa autoestima na vida profissional.

1. Queda na produtividade

Segundo os psicólogos, quando uma pessoa não acredita em suas próprias capacidades, ela automaticamente deixa de dar o melhor de si para executar as suas tarefas. Ela acredita que, mesmo dando o máximo das suas habilidades, isso não será suficiente, e, portanto, o esforço não vale a pena.

Com isso, o profissional exibe queda em sua produtividade e também uma insatisfação com o trabalho. A vida profissional passa a ser um fardo para essa pessoa, pois ela se sente insegura, incompetente e triste, mesmo que essa seja apenas a forma como ela vê a situação — o que não necessariamente é verdade.

Até mesmo o relacionamento com os colegas pode ficar mais difícil, seja por insegurança, seja por problemas desencadeados por essa falta de produtividade. Além disso, é comum que as pessoas com baixa autoestima fiquem comparando-se com os seus colegas, o que apenas agrava a situação.

2. Medo de crescer na carreira

As crises de autoestima podem levar o indivíduo à falsa crença de que não é possível ir mais longe. Isso os mantém presos ao lugar onde estão, pois não se sentem confiantes para crescer. Com isso, o funcionário de uma empresa, por exemplo, pode limitar-se a fazer aquilo que lhe é solicitado, deixando de dar sugestões, propor ideias e ser uma presença mais ativa e criativa na empresa.

Se o indivíduo sente-se incompetente em seu cargo atual, como poderia sentir-se confiante para almejar um cargo mais elevado no lugar em que trabalha? Se acredita que as suas competências atuais não são suficientes para sentir-se confiante na empresa atual, como poderia candidatar-se a uma vaga de emprego em uma empresa maior?

A baixa autoestima, portanto, faz com que o indivíduo encare toda possibilidade de crescimento como uma derrota certa. Isso o leva a ficar onde está, mesmo que não esteja feliz.

3. Desistência dos estudos

Hoje em dia, a maior parte dos empregos exige um determinado conjunto de habilidades, conhecimentos e competências. É fato que adquirir esses conhecimentos por meio dos estudos pode nos levar mais longe, tanto na vida pessoal como na vida profissional.

O problema é que, como vimos anteriormente, a pessoa com crises de autoestima passa a acreditar que os seus esforços para crescer na carreira já não valem mais a pena. Isso, naturalmente, inclui o ato de estudar. Por isso, a pessoa deixa de lapidar o que já sabe e de aprender coisas novas.

Acreditando que já alcançou o máximo que poderia, essas pessoas desistem de cursos de idiomas, de graduações, de especializações, de mestrados, de doutorados, de cursos técnicos e até mesmo de um simples treinamento oferecido pela própria organização em que trabalha. Sem estudar e sem aprender, o indivíduo de fato estaciona em sua carreira, numa espécie de círculo vicioso: me sinto incompetente e desisto de aprender + sem aprendizado, me sinto incompetente novamente.

Como podemos evitar que isso ocorra?

De acordo com os psicólogos, os problemas de autoestima nem sempre têm uma causa única, o que quer dizer que o indivíduo que apresenta essas questões na vida profissional também pode apresentá-las nas demais áreas da sua vida. Por isso, vale a pena procurar ajuda especializada e participar de sessões de psicoterapia para apurar as causas e adotar novos comportamentos.

O trabalho de recuperação da autoestima é lento e gradativo, feito passo a passo, sem mudanças radicais. O primeiro passo é que a pessoa perceba que a imagem que ela tem de si mesma não necessariamente é real. Isso significa que, se alguém acredita que não tem competências necessárias para ser bem-sucedido na carreira, isso pode ser apenas uma visão distorcida, que não corresponde à realidade.

Além disso, é muito importante que a pessoa deixe de se comparar com os seus colegas, amigos e familiares. Cada trajetória é única, e só a pessoa sabe o que é estar em sua pele. Muitas vezes, comparamos as nossas vidas com as de outras pessoas, sem saber o que de fato se passa nos bastidores (já que só sabemos da vida do outro aquilo que ele permite que seja visto). Por isso, esse hábito pode ser muito cruel e nocivo a nós mesmos.

Ainda segundo os psicólogos, outras dicas importantes para elevar a autoestima e a autoconfiança no trabalho incluem: celebrar as pequenas vitórias do dia, perceber o quanto você já evoluiu desde que começou a trabalhar, cuidar da aparência física, investir em autoconhecimento e ser menos autocrítico. Lembre-se sempre de que todo mundo comete erros. O segredo é aprender com eles e transformá-los em propulsores do sucesso!

Como você pode perceber, as questões associadas à autoestima são sempre multifatoriais. Solucioná-las é algo gradativo, que deve ser conduzido dia após dia. No mais, siga as dicas e confie em si mesmo. Se você não puder confiar em seus conhecimentos e habilidades, como convencerá os demais de que você pode ser alguém de sucesso? Faça a sua parte e acredite em quem você é!

E você, querida pessoa, como vai a sua autoestima? De que maneira ela influencia o seu desempenho profissional? Deixe o seu comentário no espaço abaixo. Por fim, lembre-se de compartilhar este artigo nas suas redes sociais. Leve esta reflexão aos seus amigos, colegas, familiares e a quem mais possa se beneficiar dela!

Imagem: Por pathdoc