O conceito de empowerment vem do inglês, podendo ser traduzido como “empoderamento”. Trata-se de um termo que está “na moda”, podendo se referir à capacidade que uma pessoa tem de despertar e potencializar as suas próprias competências e capacidades para alcançar os seus objetivos, sejam eles pessoais, sejam profissionais.

Muito mais do que um termo do momento, neste artigo, vamos compreender mais especificamente como funciona o empowerment voltado à vida profissional e como ele pode ser despertado dentro das empresas. Para saber mais sobre o tema, é só dar continuidade à leitura a seguir!

Qual é o significado de empowerment?

Empowerment é uma palavra derivada da língua inglesa, que, traduzida para o nosso idioma, significa “empoderamento”. O termo é muito utilizado no universo organizacional para designar a “descentralização da liderança”, cujo modelo de gestão é mais aberto e participativo.

No dia a dia das empresas, o empowerment confere maior autonomia no trabalho para que os profissionais possam realizar as suas tarefas sem a constante interferência do gestor — um processo conhecido no mundo corporativo como “microgerenciamento”. Essa liberdade abre caminho para a construção de um ambiente mais engajado, em que as responsabilidades são mais bem divididas e em que os colaboradores podem mostrar os seus talentos.

Normalmente, todas as decisões e responsabilidades de uma empresa são centralizadas no líder, que, além de gerir as pessoas, também precisa garantir que todos os processos estejam sendo seguidos e realizados de modo correto.

Nas organizações onde o empowerment é o modelo de gestão, entretanto, as demandas são delegadas, a autoridade é dividida, todos fazem parte dos processos decisórios, e todos participam ativamente da construção das melhores estratégias. Por mais que a palavra final seja do líder, todos têm voz de vez para dar as suas opiniões e considerações, de acordo com os seus conhecimentos.

Qual é o papel do empowerment na retenção de talentos?

PSC

Para adotar esse modelo de liderança descentralizada, as empresas devem contar com lideranças modernas, atualizadas com as tendências e disponíveis a compartilhar as responsabilidades desse tipo de gerenciamento com os liderados. Os colaboradores, por sua vez, também precisam ter um alto grau de maturidade profissional, de modo que isso lhes permita entender o seu papel no processo, manter o seu comprometimento e fazer uma autogestão do trabalho eficaz.

Os jovens talentos geralmente gostam do empowerment porque esse modelo, além de descentralizar o poder, também lhes permite assumir uma liderança situacional, ou seja, mesmo sem uma posição oficial, experimentar o que é ser líder na prática.

Essa experiência é essencial para o desenvolvimento de novas competências técnicas, emocionais e comportamentais, a exemplo do controle emocional, da visão estratégica, da gestão do tempo, da comunicação assertiva e da responsabilidade pelas próprias ações.

As empresas que criam esse espaço colaborativo e descentralizado ganham profissionais mais engajados, felizes, empreendedores e produtivos, pois eles se sentem realmente parte do processo, e não mais apenas “fazedores de tarefas”. Esse envolvimento traz o sentimento de pertencimento, redimensiona as possibilidades na carreira e faz com que os talentos sejam retidos com mais facilidade. Maravilhoso, não é mesmo?

Como adotar o empowerment nas empresas?

Na sequência, você vai conferir 5 dicas para adotar o empowerment na sua empresa. Confira!

1. Capacite os seus colaboradores

Se a empresa deseja que cada um dos seus colaboradores tenha mais autonomia, autoconfiança e espírito de liderança dentro de si, é fundamental investir na capacitação desses profissionais. Assim, é importante desenvolver programas de desenvolvimento de pessoas, com cursos e workshops. Se a organização não tiver o seu próprio programa, deve ao menos fazer parcerias com instituições de ensino dessa área, focando no treinamento contínuo do seu quadro de funcionários.

2. Fique atento à qualidade dos feedbacks

Ainda falando no desenvolvimento dos profissionais da organização, é fundamental oferecer a eles um feedback de qualidade. Para isso, as conversas devem ser individuais, mostrando os critérios avaliativos utilizados. Cabe aos líderes divulgar os pontos positivos de cada colaborador, bem como os aspectos que precisam melhorar, dando sugestões práticas para que isso ocorra. A ideia é que o líder demonstre que confia nas habilidades do liderado e combata todo o microgerenciamento.

3. Adote uma cultura geral de empowerment

A identidade institucional de qualquer empresa é composta pela missão, pela visão e pelos valores dela. Entre os valores, deve constar o empowerment — conceito que deve ser explicado e reforçado a todos os colaboradores de tempos em tempos. Ensine-os que todos devem adotar essa postura de “dono”, e não apenas obedecer às ordens recebidas. Quanto aos líderes, ensine-os a serem mais receptivos às ideias dos liderados, estimulando a democracia, a participação e a motivação de todos.

4. Comunique-se com transparência

É impossível falar em empowerment em uma organização que esconde informações dos colaboradores ou que não é 100% transparente com eles. Por isso, saiba que as reuniões, as redes oficiais de comunicação interna, as intranets e até mesmo os murais de avisos são elementos que estimulam essa cultura nas empresas. O colaborador deve se sentir incluído e participar das tomadas de decisão. Não haverá empowerment se houver um abismo separando os líderes e os liderados.

5. Crie um clima organizacional positivo

Por fim, entenda que o empowerment depende também de como o colaborador se sente em fazer parte daquela organização. Se o clima organizacional é positivo, a comunicação é transparente, os esforços são reconhecidos, há possibilidade de crescimento na carreira e há ações de endomarketing que motivam uma postura mais proativa, tenha a certeza de que o empowerment ocorrerá. Contudo, se a empresa é autoritária e pune qualquer inovação ou sugestão, aí fica difícil que ele surja.

Conclusão

Podemos concluir, por tudo o que foi apresentado, que esse empoderamento é também do colaborador, que passa a conhecer-se melhor, a aprimorar novas capacidades, como também a desenvolver habilidades até então não exigidas. Sair da zona de conforto profissional é outro benefício desse modelo, que estimula as equipes a participarem ativamente da construção dos resultados e a obterem o crescimento coletivo e individual. Experimente o empowerment!

E você, querida pessoa, gostaria de trabalhar com este modelo de gestão? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!