Mesquinho. Avarento. Materialista. Consumista. Egoísta. Superficial. Muita gente acredita que essa lista de terríveis adjetivos é atribuída às pessoas no momento em que elas enriquecem. Elas defendem a ideia de que quanto mais dinheiro uma pessoa acumula na vida, mais distante ela fica da espiritualidade, do bem e do altruísmo. Mas será que isso é verdade?

Você acredita que alguém possa se tornar uma pessoa diferente a partir do momento em que o bolso engorde? Se você tem essa dúvida, continue a leitura deste artigo para conferir a resposta e para entender mais sobre a importância da educação financeira.

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O dinheiro não muda, mas potencializa

O consenso entre os especialistas em finanças e em psicologia é o de que o dinheiro, sozinho, não é suficiente para promover alterações expressivas na personalidade ou no caráter de alguém. Isso quer dizer que aquelas pessoas que dizem que o outro mudou depois que passou a obter maiores rendimentos estão equivocadas. O que ocorre, na verdade, é que o dinheiro potencializa os traços da personalidade que já estão no indivíduo, independentemente da sua situação financeira.

Em outras palavras, isso quer dizer que, se você é uma pessoa espiritualizada e caridosa, o dinheiro não vai subir à sua cabeça e te transformar num monstro egoísta. Ao contrário, ele vai te dar maiores possibilidades de ajudar a quem precisa. Em compensação, se você acha que o dinheiro em abundância torna alguém mais acumulador e egoísta, saiba que, na realidade, essas características já estavam na pessoa, antes mesmo de ela enriquecer.

O poder do dinheiro é o de potencializar e de tornar mais evidente aquilo que o indivíduo já é. Se você é um poupador, poupará ainda mais. Se você gasta demais com itens supérfluos, gastará ainda mais com esses artigos. Se você é um grande administrador, que controla as entradas e saídas e ainda sabe investir, enriquecer apenas fará de você um administrador ainda maior.

Não espere enriquecer para administrar

PSC

Por falar em administrar, esta é mais uma crença limitante bastante comum, especialmente aqui no Brasil: a ideia de que administrar o dinheiro é uma tarefa exclusiva das pessoas muito ricas. Na verdade, mesmo que você tenha 20 reais, você pode planejar como gastar esse dinheiro: 5 reais para tomar um café na padaria, 5 reais para o transporte público, 5 reais para pagar uma dívida com um amigo e 5 reais para voltar para casa. Pronto, você já administrou essa pequena quantia!

Administrar o dinheiro nada mais é do que registrar todo o dinheiro que entra em sua conta e todo o dinheiro que sai dela, detalhando o tipo de receita e o tipo de despesa que aparecem nesse relatório. Isso permite que você saiba se está gastando mais ou menos do que ganha, além de avaliar a qualidade dos seus gastos — se são essenciais ou se são supérfluos.

Esse é um hábito relativamente simples, mas poderoso para evitar que as pessoas mergulhem em crises financeiras. Entretanto, muitos brasileiros simplesmente não sabem ao certo o quanto ganham e o quanto gastam mensalmente. “Vão vivendo enquanto dá”, até que o dinheiro acabe — e essa é a porta de entrada para as dívidas.

A importância da educação financeira

Se você nunca administrou o seu dinheiro, não pense que se você ficar rico isso vai mudar. Antes de modificar o seu saldo bancário, é preciso modificar a sua mente. Enquanto você não aprender a administrar o seu dinheiro, você não conseguirá enriquecer. A solução para esse problema chama-se educação financeira.

A educação financeira é uma área do conhecimento pouquíssimo conhecida no Brasil. Ela tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas, ensinando-as a administrar e a utilizar com sabedoria o seu dinheiro. Confira as perguntas a seguir:

  • Você tem objetivos financeiros?
  • Sabe gastar menos do que ganha?
  • Tem uma reserva financeira de emergências?
  • Consegue estabelecer um planejamento financeiro para alcançar os seus objetivos?
  • Conhece a sua personalidade em relação ao dinheiro?
  • Sabe diferenciar um gasto supérfluo de um gasto essencial?
  • Conhece técnicas de negociação para sair de dívidas? Sabe como preveni-las?
  • Planeja a sua aposentadoria?
  • Sabe pesquisar e comparar preços, além de identificar as opções de pagamento mais vantajosas?
  • Conhece os tipos de investimento que existem?

A maior parte dos brasileiros responde “não” às perguntas acima, pelo simples fato de que esse tipo de conhecimento não é difundido em nossa cultura. Os cursos de educação financeira, porém, permitem que as pessoas consigam responder “sim” a todas elas. Isso não é uma promessa de que todo mundo vai ficar rico, mas de que poderão viver com mais qualidade, conforto e tranquilidade.

Os benefícios do coaching financeiro

Ainda dentro do âmbito da educação financeira, o coaching é uma ferramenta repleta de benefícios para quem deseja obter mais prosperidade nessa área. Ele não vai modificar a sua personalidade ou o seu caráter, mas as sessões conduzirão você a uma jornada de autoconhecimento.

Nessa jornada, você identificará as crenças e os comportamentos que te fazem bem e aqueles que não estão contribuindo com o seu desenvolvimento. O processo permite que você cuide melhor do seu dinheiro adotando novos hábitos, mas sem abrir mão de quem você é na essência.

O objetivo do coaching financeiro é identificar as dificuldades enfrentadas pelo coachee (a pessoa que está passando pelas sessões de coaching) em suas finanças pessoais e estabelecer um plano de ação, com metas e estratégias para alcançá-las.

É feita uma análise de gastos e ganhos, com propostas de mudanças de comportamentos, identificação de possibilidades de economizar e planos — não apenas para pagar as dívidas diagnosticadas, mas também para prosperar financeiramente.

Contudo, se você sente que tem algum problema mais profundo que o impede de prosperar, como é o caso das compras compulsivas (em que o indivíduo compra algo para amenizar algum desconforto emocional), provavelmente é melhor consultar um psicólogo para diagnosticar e tratar esse transtorno.

No entanto, se você está em equilíbrio emocional, mas sente que ainda há hábitos que estão distanciando você do alcance dos seus objetivos financeiros, o processo de coaching poderá auxiliá-lo, atuando como um acelerador e potencializador das suas próprias capacidades!

Não tenha medo da prosperidade

A psicologia, o coaching financeiro e a educação financeira, de maneira geral, têm um só objetivo: o de fazer com que cada indivíduo, dentro das suas possibilidades, possa desenvolver um estilo de vida que caiba em seu orçamento. Além disso, essas áreas do conhecimento atuam na prevenção e na resolução de dívidas, no aumento da renda das pessoas, no ensino dos investimentos, entre outros tópicos que podem melhorar consideravelmente a qualidade de vida de cada um.

Ao prosperar financeiramente, ninguém vai mudar. Ninguém vai automaticamente se tornar mesquinho, egoísta, gastador ou solidário, sem que já não seja assim antes mesmo de enriquecer. Se você deseja ser alguém melhor, invista em terapias e em autoconhecimento. O dinheiro, sozinho, não vai fazer isso por você, pois ele apenas potencializará o indivíduo que você já é.

Portanto, se você é uma pessoa honesta e equilibrada, não há motivos para temer a prosperidade. Ela não o tornará alguém frio e sem coração, a não ser que você já seja assim. Aliás, você poderá ajudar muito mais gente sendo rico do que sendo pobre, não é mesmo? Que as reflexões acima possam te ajudar nessa jornada de prosperidade!

E você, como vai a sua situação financeira? O que você tem feito para melhorar nesse sentido? Deixe as suas respostas no espaço abaixo. Por fim, não se esqueça de levar este conteúdo a todos os seus amigos, colegas, familiares e a quem mais possa se beneficiar destas informações. Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!