A Lei da potencialidade pura “baseia-se no fato de sermos, no nosso estado essencial, consciência pura. A consciência pura é potencialidade pura; constitui o campo de todas as possibilidades e da criatividade infinita. A consciência pura constitui a nossa essência espiritual”. Essas são palavras do próprio Deepak Chopra para explicar essa lei primeira do sucesso.

Para entender plenamente precisamos antes compreender melhor que o que vem a ser a expressão “potencialidade pura”. A palavra potencialidade se origina em potência. Potência é aquilo que algo ou alguém pode oferecer de um ponto zero até um determinado limite.

Quando dizemos, por exemplo, que alguém “tem potencial”, queremos dizer que ainda há bastante a ser oferecido, significa que o sujeito saiu do seu ponto zero, mas ainda caminha devagar. Potencialidade é todo esse espaço do zero ao limite que alguém pode dispor, oferecer, demonstrar, atingir. Na verdade, esse limite é infinito.

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A palavra “pura” exerce duas funções significativas simultâneas. A primeira delas é a partir de pureza. Algo imaculado, em estado primordial, intocado, às vezes até não descoberto. De outro lado, “pura” é também utilizada como “sem mistura”, uma totalidade. “Isso é pura adrenalina”, dizem os praticantes de esportes radicais. Assim, quando dizemos que há uma Potencialidade Pura queremos dizer que somos o extrato de potencial ainda a ser revelado, oferecido.

Nosso estado puro é cheio de possibilidades, o potencial para a oportunidade é encontrado no todo. Quando percebemos que o nosso verdadeiro eu é potencialidade pura, aliamo-nos ao poder que manifesta tudo no Universo através de uma consciência transcendente.

Descobrindo nossa natureza essencial e sabendo quem de fato somos, encontraremos a capacidade para realizar todos os sonhos, porque nós somos a possibilidade eterna, o potencial imensurável de tudo o que foi, é e será.

PSC

Nós somos o potencial infinito de nós mesmos e de todo o Universo, pois estamos diretamente conectados a ele. Aliás, o Dr. Chopra afirma que essa primeira lei poderia também se chamar Lei da unidade, porque mesmo que a vida natural nos apresente a beleza e a realidade da infinita diversidade do mundo, há uma unidade, uma alma total e universal. Não há separação entre nós e este campo de energia que chamamos de Universo.

Essa lei constitui nossa luta para vencer o ego. Esse, segundo a psicanálise freudiana, constitui nossa máscara social. O ego não representa o indivíduo de fato, mas representa nossa autoimagem e é também nosso ponto de referência interior. Nosso verdadeiro eu é o nosso self, é lá que se encontra toda nossa “pura potencialidade”.

Quando tentamos construir uma imagem, uma essência, baseada no que está fora de nós, no mundo material, estamos fadados ao fracasso. O mundo e tudo que habita nele é falível e efêmero. A imagem que construímos para o mundo se desfaz, o poder que exercemos para o exterior acaba, o dinheiro gera conflitos. A máscara social só dura enquanto durarem todas essas coisas. Já nosso empoderamento, beleza e conhecimento que vêm do self são eternos, porque se baseiam numa descoberta de nosso verdadeiro eu, de nossas potencialidades infinitas.

Você então perguntará: como utilizaremos a Lei da potencialidade pura em nossas vidas? É necessário que você, antes, tenha acesso a ela. Mas, como ter acesso a essa potencialidade pura? Te digo que dentre as formas estão a prática diária do silêncio, da meditação e não julgamento, mas sobretudo, o autoconhecimento.

Reserve com alguma frequência um tempo para o silêncio. Ou mantenha apenas a regra de guardar silêncio por certo período de tempo todos os dias experimente duas horas, ou se lhe parecer demasiado, experimente apenas durante uma hora de cada vez. E de vez em quando, tente a experiência do silêncio durante um período extenso de tempo, como um dia inteiro, dois dias.

O que acontece quando se entrega a esta experiência do silêncio? No princípio, o seu diálogo interior torna-se ainda mais turbulento. Sente uma enorme necessidade de dizer qualquer coisa. Conheci pessoas que ficavam quase loucas no primeiro e no segundo dia em que iniciavam um período de silêncio.

De repente, as pessoas parecem pressionadas e ansiosas. Mas se persistirem na experiência, o seu diálogo interior tornar-se-á sereno e depressa o silêncio se torna profundo. Isto acontece porque depois de algum tempo o espírito rende-se e percebe que não vale à pena andar para cá e para lá, se você – o eu, a alma, aquele que escolhe – se decidiu por não falar durante certo período. Assim, quando o diálogo interior se acalma, começamos a experimentar a serenidade do campo da potencialidade pura.

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Outra forma de chegar ao campo da potencialidade pura é através da prática do não julgamento. O julgamento representa a constante avaliação das coisas como certas ou erradas, boas ou más. Quando se está sempre a avaliar, a classificar, a rotular, a analisar, cria-se uma imensa turbulência no nosso diálogo interior. Essa turbulência dificulta o fluxo de energia entre nós e o campo da potencialidade pura. Fechamos assim a “abertura” entre os pensamentos. A abertura constitui a nossa ligação com o campo da potencialidade pura.

Culpa, insegurança, situação financeira, paixões, sucesso profissional… são preocupações que nos afastam da nossa essência. A verdade é que nenhum desses elementos é capaz de nos ajudar a encontrar nossos tesouros interiores, aqueles que realmente podem transformar nossa existência nesse plano, atribuindo sentido à nossa vida. Só a nossa natureza intrínseca, o âmago da nossa individualidade, da nossa singularidade é capaz de nos fornecer as respostas às nossas indagações.

É lá que encontramos a nossa potencialidade infinita.

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