O empreendedorismo é, em seu significado inicial, uma atividade econômica em que alguém (um empreendedor) atende a alguma demanda das pessoas e, para isso, constrói produtos ou oferece serviços.

Atualmente, porém, o conceito de empreendedorismo está ligado a diversas características, como inovação, criatividade e ousadia. Esse conjunto de valores configura um modelo de gestão, conhecido como gestão empreendedora.

Até mesmo empresas mais tradicionais têm aderido a esse sistema de gestão, por ser mais flexível, mais aberta à implementação de novos projetos e mais adaptável às mudanças do meio, como são as startups.

Você sabe quais são os 5 princípios da gestão empreendedora?

  1. Autorresponsabilidade

Os empreendedores devem assumir seu papel de liderança em seus negócios. Isso não significa ser um chefe autoritário e distante das pessoas. Ao contrário, a liderança no modelo de gestão empreendedora é marcada pela acessibilidade e pela tomada de decisões. O líder deve assumir a responsabilidade por suas escolhas e nunca culpar terceiros quando os resultados não forem o esperado.

  1. Inovação

Empresas tradicionais costumam ter um sistema de processos inquestionável e imutável há décadas. No entanto, a gestão empreendedora é muito mais flexível e aberta a sugestões de novas ideias de procedimentos, novos produtos, novos serviços, novos usos da tecnologia e novas formas de construir relacionamentos com os clientes, sobretudo com o marketing digital. Qualquer membro da organização pode dar ideias. A criatividade é incentivada nesse modelo.

  1. Desafios

As empresas jovens da atualidade que conseguem obter destaque são aquelas que quebram os padrões tradicionais de seus respectivos nichos. Por isso, os gestores desse modelo de negócios devem definir objetivos e metas que estimulem os funcionários a darem o melhor de si, não apenas para que a empresa se destaque, mas para que consiga inovar em seu mercado e oferecer algo que ninguém jamais ofereceu.

  1. Dedicação

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Alguns valores são muito inovadores, mas outros se mantêm os mesmos. É o caso da dedicação e do comprometimento. A gestão empreendedora exige profissionais criativos e focados, ávidos por aprender, estudar, lapidar suas capacidades e comprometer-se com a excelência. É o fim do “mais do mesmo”, se a empresa realmente quiser obter algum destaque num mar de concorrentes.

  1. Experimentação

Correndo riscos calculados, esse tipo de gestão permite a tentativa e erro. Projetos podem sair do papel de modo experimental, como produtos que são lançados apenas em alguma região para verificar sua aceitação.

Planejar, executar um teste, fazer as correções necessárias, testar novamente e, por fim, ampliar a solução encontrada, caso tenha dado certo. Essa é a gestão empreendedora, um modelo que exige, sim, muito planejamento, mas também atitudes práticas, pautadas em tecnologia, inovação, cooperação, gestão de riscos, flexibilidade e liderança.