No mundo todo já era possível perceber uma crescente nos números de e-commerces, que são lojas que funcionam virtualmente, já que cada vez mais as pessoas estão usando a internet para fazer compras. Com a chegada do coronavírus (COVID-19) e a recomendação da OMS – Organização Mundial da Saúde de isolamento social, muitos negócios físicos tiveram que se adaptar ao e-commerce em pouquíssimo tempo. Se esse é o seu caso, continue acompanhando para conferir dicas para realizar essa transição e tirar boas lições dessa experiência.

Qualquer negócio pode se transformar em e-commerce?

Há alguns anos, a compra via internet era associada apenas a produtos não perecíveis, como roupas, calçados, móveis e outros tipos de mercadoria. Hoje, é possível vender qualquer coisa online, incluindo mantimentos, pratos prontos, flores, bebidas e mais uma série de opções. A diferença está no alcance de cada negócio, aqueles que vendem produtos perecíveis, por exemplo, atuam apenas dentro da cidade na qual estão localizados, já os que trabalham com outros tipos de itens podem enviar para qualquer lugar do Brasil, via correios ou transportadoras.

Se você tem uma loja de roupas na sua cidade, pode disponibilizar as peças em um site ou rede social e realizar a venda tanto para moradores das redondezas quanto para pessoas de todo o Brasil. Se tem uma pizzaria, pode se valer da internet ou dos aplicativos especializados em refeições para tornar mais prática a realização dos pedidos e, até mesmo, oferecer opções de pagamento facilitado aos clientes.

Então, a resposta para o questionamento que abre este tópico é: sim, qualquer negócio pode se transformar em e-commerce. Até mesmo empresas prestadoras de serviços podem realizar a primeira parte da operação via internet, como agendamento e pagamento. Vale ressaltar que isso deveria ser considerado independente da pandemia, já que é uma tendência de mercado. Caso não tenha pensado nisso antes, não se culpe, aproveite a oportunidade para se adaptar e aprender.

A prática de E-commerce é uma excelente alternativa para quem quer driblar os obstáculos que surgiram com o COVID-19

7 Dicas para adequar seu negócio ao e-commerce

Veja, a seguir, sete dicas para adequar seu negócio ao e-commerce, não apenas para se adaptar à situação atual de isolamento social, mas também para se preparar para o futuro. Afinal de contas, como mencionado no início, o que a pandemia fez foi acelerar um processo que já vinha acontecendo.

1 – Esteja presente nas redes sociais

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Independentemente de ter um negócio físico ou virtual, a presença nas redes sociais se tornou obrigatória, porque é lá que os clientes estão. Sendo assim, se ainda não tem um perfil criado para a sua empresa, faça isso o quanto antes. Compartilhe postagens que mostrem os seus produtos, mas, ao mesmo tempo, ofereçam valor aos seguidores. Se tem uma loja de calçados, por exemplo, faça publicações mostrando as peças com dicas para combiná-las, as pessoas não querem ver apenas anúncios, elas desejam ver conteúdo de qualidade.

2 – Ofereça atendimento ágil via WhatsApp

O WhatsApp é outra ferramenta bastante importante para um negócio que está migrando do físico para o virtual. Crie uma conta corporativa de WhatsApp para negócios, através dela é possível ter acesso a recursos bastante úteis, como, por exemplo, configurar uma mensagem automática informando o horário de atendimento. É fundamental que, dentro do horário divulgado, tenha sempre alguém pronto para responder os clientes rapidamente.

3 – Disponibilize informações claras sobre os produtos

Como as pessoas não poderão ver os produtos pessoalmente e nem os tocar, é preciso oferecer a elas o máximo de informações possível. Capriche na descrição e nas fotografias, que devem ter uma boa resolução. Lembre-se que essa apresentação faz toda a diferença na hora do consumidor decidir ou não efetuar a compra.

4 – Utilize plataformas já existentes

Dependendo do tipo de negócio que possui, poderá utilizar plataformas já existentes, como iFood e Rappi, para restaurantes e lanchonetes, Mercado Livre, Iluria, Elo7, Magazine Luiza e outros para vender produtos não perecíveis. Cada uma dessas empresas possui as suas regras, que envolvem também a porcentagem cobrada sobre cada venda. É importante pesquisar sobre as possibilidades para optar por aquela que melhor atender às necessidades da sua empresa.

5 – Escolha um meio seguro e eficiente para entrega

Se for vender para pessoas da sua cidade, as entregas poderão tanto ser feitas diretamente pela sua equipe quanto através de motoboys terceirizados. Já para outras localidades, será preciso utilizar os correios ou transportadoras. Em todos os casos, é essencial verificar a qualidade do serviço, afinal, para o cliente não há diferença se é outra empresa entregando e é a imagem do seu negócio que está em jogo.

Além de agilidade, considere também a segurança dos produtos, condicionando-os em embalagens que os mantenham aquecidos (no caso de alimentos) e protegidos (caso se trate de itens frágeis). Seu objetivo deve ser sempre que o cliente receba o pedido em perfeito estado e dentro do prazo combinado.

6 – Esteja preparado para solucionar problemas com agilidade

Mesmo que se esforce para oferecer o melhor atendimento e os melhores produtos, é natural que problemas aconteçam. Aqui, entra a expertise da empresa para solucionar essas questões com agilidade e, claro, sempre tratando o cliente com respeito e paciência. Se tiver funcionários que atuem nessa parte de atendimento, mantenha-os instruídos para lidarem com calma e inteligência emocional. Em muitos casos, a forma com a qual uma loja resolve uma questão assim faz com que o cliente se encante e seja fidelizado.

7 – Conheça e respeite as regras do Código de Defesa do Consumidor

Por fim, é fundamental que conheça e respeite todas as regras do CDC – Código de Defesa do Consumidor para compras realizadas online, que são um pouco diferentes das para lojas físicas. A regra mais importante diz respeito ao direito de arrependimento de compras feitas via internet ou por telefone em até sete dias, contando a partir da data em que a entrega é realizada. É preciso estar atendo a todas as regras para saber quais são os seus direitos e os dos consumidores.

Espero que as dicas compartilhadas sejam úteis neste momento de adaptação e ajudem a trazer excelentes resultados para o seu negócio. Deixe seu comentário abaixo contando a sua experiência com todas essas transformações e aproveite para compartilhar com seus amigos que também estejam passando por isso.

 

Fontes: