Por que você vai a uma palestra de um cientista, escritor, empresário ou coach? Com certeza é pela autoridade que aquela pessoa tem ao abordar um assunto de seu interesse. Então, quando você viu que aconteceria aquele evento, envolvendo aquela pessoa que tanto admira, não pensou duas vezes e se inscreveu para participar.

Este ativador mental é diferente dos demais, porém, não menos poderoso. Quando falamos em autoridade estamos falando na influência direta que alguém exerce sobre outro e que a faz segui-lo. É o caso do líder servidor do livro “O monge e o executivo”, famoso Best seller, do aclamado escritor americano James C. Hunter, que defende que a liderança se faz pela autoridade e não pela imposição do poder.

Para Hunter, autoridade tem a ver com confiança e não controle. Quando um líder tem autoridade ele influencia seus liderados de maneira positiva e os faz caminhar junto por vontade própria e não por uma obrigação. Isso se conecta com o poder do exemplo, sendo assim, só uma pessoa que tenha os quesitos morais, intelectuais e humanos poderá realmente ter autoridade frente a um grupo que preza pelos menos valores que defende.

Autoridade é, então, um ativador mental que nos faz agir pelo exemplo, pela admiração que temos pela forma de ser e pensar de alguém, bem como por suas habilidades, criações e experiências em determinada área do conhecimento humano. Isso, com certeza, explica muito porque nós lemos determinados autores, gostamos de ouvir tal palestrante e admiramos certos professores e líderes. Sua autoridade sobre nós é inegável e nos faz segui-los de forma consciente, pois sabemos exatamente o que nos chama atenção.

Insights com autoridade

Inconscientemente, incorporamos gestos, atitudes, pensamentos e até hábitos de pessoas que admiramos – e admiramos porque reconhecemos nessas pessoas um perfil de autoridade, elas passam a ser nossos mentores. Na necessidade de decidir nosso cérebro procura referenciais dessas pessoas, pensamos: “o que Tony Robins aconselharia nesse caso?”

Ao mesmo tempo, nosso cérebro também sabe que para nos consolidarmos em nossas áreas profissionais, precisamos nos tornar autoridade, precisamos ter reconhecimento social pelo que fazemos. Assim, é comum que nosso cérebro tenha decisões que queiram nos levar a construirmos essa imagem de autoridade frente ao que nós fazemos.

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