Quando falamos em Walt Disney, automaticamente pensamos naquele universo mágico e na diversidade impressionante de personagens que ele criou. Além de ser o maior vencedor de Óscares da história, fica difícil imaginar como tantas criações mundialmente conhecidas, além de seus respectivos parques temáticos, puderam sair de uma mesma mente.

A história de Walt Disney é um exemplo de espírito empreendedor clássico e muito bem-sucedido: alguém que sonhou, trabalhou, prosperou e deixou um legado para a humanidade que existe até hoje. Falando assim, parece até uma trajetória linear e ascendente, o que não é verdade.

Obstáculos fazem parte da vida de qualquer empreendedor, e com Walt Disney não foi diferente. Confira, a seguir, 3 importantes lições que podemos extrair de sua história:

  1. Fracassos não são definitivos

A primeira empresa de Walt Disney foi uma produtora de desenhos e animações. Muito jovem e sem muito dinheiro, o sonhador viu sua primeira ideia empreendedora falir. Quando esse tipo de incidente acontece, muita gente passa a acreditar que não nasceu para empreender, ou que simplesmente é um fracassado. O espírito empreendedor morre.

Existe, porém, uma diferença muito grande entre fracassar e ser um fracassado. O fracasso é um evento isolado que acontece com qualquer pessoa, inclusive com muitos empreendedores. No entanto, não se pode tomar esse evento isolado como uma característica de sua personalidade que vai definir um destino sem sucesso.

Mesmo com muitos colegas que não acreditavam muito em suas ideias, Walt Disney foi fiel à sua convicção e a seus sonhos. Alguns anos depois de seu primeiro fracasso, era lançado o filme “Branca de Neve e os Sete Anões”, sucesso extremo, que rendeu muitos ganhos financeiros e prestígio ao cineasta.

  1. Sempre há meios de se superar desafios

Depois do sucesso com “Branca de Neve”, o conforto financeiro de Walt Disney não perdurou por muito tempo. A Segunda Guerra Mundial trouxe grave crise financeira aos seus negócios. Para evitar ter de vender sua empresa, precisava lançar um novo filme que rendesse algum dinheiro para a sobrevivência de seu empreendimento.

PSC

Com total economia de verba e muita criatividade para suprir os recursos limitados, Walt Disney lançou ninguém menos do que o filme “Cinderela”. O longa em animação foi produzido a partir de atores que encenavam a história ao vivo, uma técnica que manteve os custos do filme baixos.  “Cinderela” foi mais um sucesso de bilheteria, que garantiu a continuidade dos negócios de Walt Disney.

  1. Reclamações não resolvem

Walt Disney teve uma infância turbulenta devido à severidade de seu pai, viu sua primeira empresa falir e, mesmo conseguindo expressivo sucesso, enfrentou uma crise financeira enorme decorrente da guerra. Sua história é um exemplo de como as circunstâncias externas podem ser dificultosas para empreender e realizar sonhos.

No entanto, Walt Disney nunca utilizou essas situações adversas como motivo para lamentações e desistências. Ao contrário, procurou superá-las sempre por meio de seu ponto mais forte: a criatividade. Isso alimentou seu espírito empreendedor.

Assim devem proceder todos os empreendedores: encontrando seus pontos fortes e colocando-os em evidência para superar as dificuldades. Crises financeiras, políticas e sociais surgem, é fato. Porém, se há algo que podemos aprender com Walt Disney é que obstáculos são superados quando não deixamos de sonhar.

Reclamar é apenas gastar uma energia que poderia ser empregada na procura por soluções para os problemas. Pense nisso e inspire-se na criatividade e na resiliência de Walt Disney.