Você já ouviu falar em mapa mental? Trata-se de uma técnica que permite que as pessoas coloquem as suas ideias no papel, conseguindo estabelecer entre elas ordens, hierarquias e conexões. Quando uma empresa cria o seu website, por exemplo, ela o faz a partir de um mapa mental, em que os profissionais envolvidos definem as páginas que precisam ser criadas, os conteúdos que farão parte do site e como essas informações estarão hierarquizadas. O menu de um site nada mais é do que um mapa mental.

Assim, podemos criar mapas mentais em diversos contextos: esboços de projetos empresariais, criação de sites e campanhas institucionais, organização de objetivos pessoais, resumos de conteúdos da escola ou da faculdade, e por aí vai. Neste artigo, vamos compreender melhor o que são mapas mentais, qual é a sua importância, quais são os tipos existentes e como eles podem ser desenvolvidos. Continue a leitura e saiba mais sobre o tema!

O que são mapas mentais?

Os Mapas Mentais  (do inglês, Mind Mapping) são uma metodologia que ajuda a reunir e organizar as informações e torná-las mais fáceis de ser assimiladas. A técnica foi criada na década de 1970, pelo inglês Tony Buzan, autor e consultor educacional. O mapa da mente é uma abordagem que ficou mundialmente conhecida por facilitar os aprendizados e ser de fácil assimilação.

Um mapa mental consiste em um diagrama que reúne um conjunto específico de informações, apresentadas por meio de símbolos e códigos, que ajudam a clarificar as ideias e colocá-las em ação. Com o objetivo de estudar para uma matéria ou formatar um negócio ou um curso, o mind mapping ensina por meio da ilustração daquele insight.

Qual é a importância dessa técnica?

Imagine poder organizar informações importantes de forma mais simples e eficiente e poder reunir num só lugar muitos dados, de modo claro e objetivo. Imagine também aprender de um jeito diferente, e até mesmo lúdico, sendo capaz de memorizar novos conhecimentos e reter mensagens, instruções e referências. Assim, podemos ampliar as nossas habilidades e competências, sem dificuldades.

Maravilhoso, não é mesmo? Pois bem, os mapas mentais podem ajudar nesse sentido, potencializar a retenção de conhecimentos e também fomentar os planejamentos estratégicos pessoais, profissionais ou mesmo empresariais. Vamos conhecer alguns tipos e formas de aplicação dessa técnica.

Quais são os tipos de mapas mentais existentes?

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Basicamente, podemos dividir os mapas mentais em 3 grandes grupos: os desenhos, os gráficos e os esquemas. Há mapas mentais que também mesclam esses tipos. Vamos conhecer a seguir as principais características desses dois modelos.

  • Desenhos

Os desenhos ajudam a ilustrar de forma mais criativa as nossas ideias mentais e transformá-las verdadeiramente em um mapa da mente da pessoa. Para isso, podem ser usadas imagens de objetos, coisas ou pessoas para organizar as ideias e torná-las mais claras. Um gibi segue essa ideia, com vários desenhos contando uma mesma história.

No contexto do planejamento estratégico, em um mapa mental com desenhos podem ser apresentadas a sede e as filiais de uma empresa (desenhos de prédios), os seus colaboradores (bonecos) e metas e objetivos (alvos, montanha, setas) Só de falar, certamente você já conseguiu visualizar. Assim, podemos chegar à conclusão de que projetos arquitetônicos e maquetes são mapas mentais do tipo desenho.

  • Gráficos

Os gráficos de modo geral já são mapas mentais, pois é onde comumente reunimos uma infinidade de informações sobre algum assunto importante e que merece uma apresentação mais clara e eficiente. Por meio dessa ferramenta, conseguimos transformar números em algo legível e torná-los compreensíveis até mesmo aos mais leigos.

As tabelas nos ajudam a organizar as informações numéricas, como os dados estatísticos de uma empresa. Contudo, o gráfico permite que possamos visualizar e comparar melhor essas grandezas, por meio de linhas, barras e setores (gráfico de “pizza”).

  • Esquemas

Os esquemas são mapas mentais constituídos basicamente por palavras, formas e setas. Quando um aluno de biologia, por exemplo, está estudando sobre plantas, ele pode construir um mapa mental para resumir as características de cada grupo de vegetais. Assim, ele pode puxar setas para escrever as principais características dos grupos que compõem esse reino de seres vivos: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.

Esse é o tipo mais clássico de mapa mental, em que colocamos o título do mapa no centro do papel e puxamos setas para criar subtópicos, resumindo os conteúdos. É o meio mais indicado para construir a arquitetura do website de uma empresa, por exemplo.

Como criar um mapa mental?

Agora que você já compreende o que é um mapa mental, qual é a sua importância e quais são os principais tipos, confira algumas dicas de como você pode criar o seu próprio mapa mental, tanto para projetos pessoais como para projetos profissionais.

  • Escolha cores diferentes para ilustrar as informações;
  • Parta do centro da folha, página ou tela na hora de construir o seu mapa mental e distribua os dados;
  • Escolha palavras-chave para organizar os seus pensamentos e desenvolver as suas ideias;
  • Imagine-o como uma planta com diversas ramificações;
  • Junte tudo que tiver uma ligação direta com as informações que deseja destrinchar;
  • Faça todos os tipos de correlações possíveis para analisar o que realmente tem a ver ou não com a sua ideia principal.

Por fim, crie a sua própria forma de fazer o seu mapa da mente, da profissão, empresa, vida pessoal etc. Você não é obrigado a seguir modelos determinados e não existe uma forma certa ou errada de ilustrar as suas informações, pois os seus saberes é que contam. Portanto, use a sua criatividade, organize as suas ideias, melhore a sua compreensão sobre determinados assuntos, deixe mais clara a sua comunicação e conquiste grandes aprendizados.

E você, querida pessoa, já construiu algum mapa mental? O que pensa sobre essa técnica de resumo e organização das informações e ideias de projetos? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!