CEO, CFO, COO, CMO, parece que estamos mergulhados em um mar de siglas dentro do ambiente corporativo, não é mesmo? Em geral, essas nomenclaturas que começam com a letra C designam os diretores das principais áreas da organização, como o marketing e o departamento financeiro, estando todos sob a supervisão do CEO — Chief Executive Officer, o diretor geral da empresa.

Um desses cargos é o CFO, sigla para Chief Financial Officer. Neste artigo, vamos compreender quem é esse profissional e quais são as funções da empresa que estão sob a sua responsabilidade. Continue a leitura e saiba mais!

CFO: quem é esse profissional e qual é a sua formação?

O CFO é o profissional cuja sigla, em inglês, consiste em Chief Financial Officer. Na tradução para o português, ele é o diretor financeiro das empresas. Esse profissional é responsável por administrar os recursos da organização e fazer um bom planejamento das suas finanças.

O objetivo, com isso, é o de evitar que a instituição corra risco de perda de patrimônio e consiga expandir progressivamente os seus lucros. As formações acadêmicas mais comuns dos CFOs são administração de empresas, engenharia e ciências contábeis sendo que, para alcançar esse posto, além de experiência comprovada, o mercado também exige MBA na área e fluência em inglês.

Quais são as principais atribuições do Chief Financial Officer?

O Chief Financial Officer é considerado um dos mais importantes executivos. Entretanto, na hierarquia organizacional, como os demais chiefs, ele também é subordinado ao diretor geral da empresa (CEO). Ainda assim, a ele é conferida a grande responsabilidade de cuidar do dinheiro que entra e que sai dos cofres organizacionais e de garantir a efetiva gestão financeira dos recursos. Confira as suas principais funções.

1. Liderar as operações financeiras

O CFO chefia todo o setor financeiro da empresa. Assim, está entre as suas funções cortar e definir os gastos, administrar o capital de giro, bem como apresentar o orçamento dos projetos da instituição. Por estar ciente de todas as informações relacionadas ao dinheiro, o CFO é o braço-direito da organização em todas as questões estratégicas envolvendo os seus proventos. Ele deve liderar a equipe que analisa os indicadores financeiros, mantendo uma visão “macro” do negócio e garantindo a sua estabilidade, tomando decisões eficazes.

2. Avaliar os recursos e investimentos

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Quais são as fontes de recursos da empresa? Quais são os seus principais gastos? De que forma a empresa pode ganhar mais e gastar menos, sem comprometer a qualidade das suas atividades? Tudo isso deve passar pelas decisões do CFO e da sua equipe de analistas. Além disso, a empresa deve estudar a viabilidade dos seus investimentos: parcerias com outras empresas, desenvolvimento de novos projetos, expansão de determinados setores, auditorias dos gastos atuais, e por aí vai.

3. Conhecer o mercado

O CFO, por liderar as finanças da empresa, precisa estar ciente dos principais indicadores de desempenho do departamento. Além disso, ele também precisa estar consciente do cenário externo em que a empresa está inserida para interpretar corretamente esses dados.

Estamos falando de acompanhar as notícias do ramo, monitorar as ações dos concorrentes, checar a legislação e as políticas de preços adotadas, pesquisar se as remunerações e os investimentos em tecnologia são adequados, ter uma noção geral da realidade política e socioeconômica do lugar em que está inserido etc.

4. Desenvolver a visão sistêmica

Todo departamento de uma organização precisa de recursos financeiros para manter as suas atividades em funcionamento. Dessa forma, o CFO precisa ter um conhecimento mínimo sobre as atividades e investimentos dos outros departamentos, como o marketing, a TI, os recursos humanos, a produção, a área de vendas etc. O CFO precisa ser capaz de avaliar se essas áreas estão apresentando resultados positivos a partir de tudo o que é investido nelas ou se é preciso promover alterações.

5. Apresentar o orçamento dos projetos

Além de ter uma análise mais geral sobe os departamentos da empresa, o CFO também é o responsável por autorizar os projetos de todas essas áreas, atestando a sua viabilidade financeira. Assim, se o departamento de marketing, por exemplo, deseja criar uma campanha publicitária que envolve investimentos consideráveis em diferentes canais de comunicação, é claro que deverá haver uma supervisão financeira para que os cofres da organização não sejam comprometidos.

Como a profissão do CFO tem evoluído nas organizações?

Se, antes, para atuar na liderança do departamento financeiro de uma empresa, bastava ter conhecimentos contábeis, hoje em dia esse quadro mudou completamente. Na atualidade, além de compreender todos os processos pertinentes às finanças empresariais, também é preciso saber como captar os recursos externos e fazer uma análise de investimentos mais complexa e precisa.

Apesar de ser uma profissão altamente rentável e importante para as empresas, há um déficit por profissionais com essa expertise. Por isso, esse nicho de mercado pode ser uma excelente opção para aqueles que se interessam por esse tipo de trabalho e que desejam projetar a sua carreira no universo das finanças institucionais.

Além de possuir as competências técnicas para a função de CFO, é fundamental ao profissional ter experiências comprovadas na área de gerenciamento financeiro e também no mercado. Diferentemente de outras profissões, mais teóricas, o Chief Financial Officer precisa ser um profundo conhecedor das melhores formas e práticas de gerenciar o capital e aplicá-lo de forma eficaz no crescimento da empresa e dos seus rendimentos.

Essa gestão eficiente é o que faz com que as organizações possam manter a sua saúde financeira, maximizar a sua lucratividade e conquistar resultados extraordinários sempre, combinando a teoria com as vivências práticas no mercado. Fica a dica: contrate um Chief Financial Officer!

E você, querida pessoa, sabe quem é o CFO do seu local de trabalho e quais são as suas principais competências? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!