Reflexões

Andresr/Shutterstock As reflexões no ajudam a aprofundar nosso autoconhecimento e sair do superficial

Alguns séculos de avanço e aprofundamento e reflexões sobre a inteligência e meditação foram neces­sários até aqui para que a ciência chegasse a um ponto em que os romanos clássicos já estavam há bastante tempo. Isso por­que quando o poeta romano Juvenal cunhou em seu poema a famosa frase “mens sana in corpore sano” “uma mente saudável em um corpo saudável” estava dada a senha com que o ideal de equilíbrio e bem- estar entre e a mente e o corpo deveria ser buscado.

Juvenal pretendeu dizer que as reflexões dos seus patrícios deveriam pedir saúde física e espiritual acima de tudo, e não uma infinidade de desejos insensatos, como era praxe. Não foi assim que o termo se notabilizou, no entanto, fazendo com que o próprio criador da expressão se tornasse bem menos conhecido do que o termo criado.

Independentemente das intenções com que o verso foi escri­to lá atrás, o que importa é que essa ideia, como pouquíssimas ao longo da História de humanidade, conseguiu plasmar um ideal de equilíbrio entre dimensão física e a dimensão espiritual que ainda hoje nos esforçamos para alcançar.

Muitos dos passos dados pelos ramos de conhecimento são perseguidos com esse intuito de equacionar duas variáveis que durante muito tempo só dificilmente pareçam combiná­veis e complementares entre si. Por mais que o nosso mundo pareça só privilegiar a técnica, a competência, o dinheiro e a racionalidade, outros tantos aspectos desse mesmo mundo estão aí a nos dizer o tempo todo que o que realmente importa é ser feliz.

Por inúmeras perspectivas podemos olhar e traçar um diag­nóstico de que a humanidade está doente. É difícil discordar disso quando olhamos para o lado e notamos que milhões morrem de fome em meio a desperdícios diários contados na casa dos bilhões, quando vemos a maldade e a violência prevalecerem como símbolos da nossa existência, quando acompanhamos o triunfo da ignorância, ou quando vemos o terrorismo se tor­nando um agente onipresente.

Todo esse quadro é desolador e chega mesmo a ser glo­balizado. É preciso muito espírito de coach para não sucumbir a um pessimismo alienante. Por sorte, temos mais coaches camuflados por aí do que conseguimos contar e são também eles que fazem a diferença nestes tempos.

O Papel da Inteligência e das Reflexões para ir além!

PSC

Em meio a tantas razões para prognósticos desgostosos, precisamos ter sensibilidade para reconhecer que muitas saí­das são possíveis e já despontam por todos os lados. Nunca na história da humanidade houve tantas pessoas preocupadas em fazer o bem, em expandir o bem-estar, disseminando condições de vida e acesso aos bens e meios fundamentais para uma vida digna.

Também nunca houve um contingente tão grandioso de pessoas em busca de aprimoramento material, espiritual, físico e humano. A inteligência nunca esteve tão integrada aos PIB’s e aos meios econômicos a fim de trazer soluções possíveis e de fácil aplicação. Abre-se espaço para um leque de reflexões a respeito.

Do mesmo modo, a busca por saúde, mais disponibilizada e acessível através da tecnologia, jamais mobilizou tantas pessoas – sejam elas saudáveis ou não. Também nunca se leu, estudou ou se produziu tanto conhecimento como nos nossos dias. A saída em busca de bem-estar através de aperfeiçoamentos, práticas de esporte, consumo de literatura de autoajuda, trata­mentos psicológicos, psiquiatria, infindáveis formas de terapia, ou quem sabe até mesmo através de ansiolíticos também jamais foi tão intensa.

E não para por aí. Até mesmo o Coaching, a mais mágica e simplificada ferramenta de transformar pessoas, é uma conquis­ta recente da humanidade, que inexistia para socorrer nossos antepassados e mesmo assim podemos dizer sem medo que os resultados e feitos desse novo recurso estão apenas no começo, com muito chão ainda pela frente.

Todo esse panorama, a partir do qual poderíamos desfiar mais um rosário de características positivas, é um dado concreto, palpável na nossa realidade global. Não se trata, portanto, de nenhuma cabeça de Pollyanna a enxergar apenas uma realidade cor de rosa.

Coaching no processo de evolução!

Isso já é motivo suficiente para fazer com que até mesmo um pessimista se levante da cama todos os dias com a espe­rança de que o mundo e sua vida podem ser melhores. Por isso perseguir aquele ideal do poeta Juvenal pode até ser coisa de maluco na correria incontornável e na calmaria improvável dos dias de hoje. Mas quem arriscar seguir por esse caminho não estará sozinho em hipótese alguma.

De cara, esse candidato a maluco, se assim lhe couber tal definição, terá a inusitada companhia dos coaches, que se não são tantos assim a ponto de suprir as necessidades hoje existen­tes do seu trabalho, são ao menos capazes de muito alvoroço, além de resultados extraordinários, é claro. E de estar presentes nas experiências de transformação individual e coletiva não abrimos mão de forma alguma.

A vantagem da presença do Coaching nessa seara é que, além do Know-how em pessoas, temos a incomum especialidade de saber viver bem. E se cada vez mais pessoas descobrem a necessidade de estarem bem e as vantagens de direcionarem sua vida nesse sentido, mais o Coaching se habilita para ser o instrumento viabilizador dessa mudança.

Na adaptação contemporânea da formulação clássica de Juvenal, uma mente sã encontra guarida em um corpo são através de mudanças de hábitos, estilos de vida, formas de re­lacionamento, gestão do tempo, aproveitamento de recursos e otimização de potenciais. Novamente, para se chegar a tudo isso o caminho mais prático é recorrer ao Coaching.