Nomofobia

BLACKDAY/Shutterstock A Nomofobia faz com que a pessoa crie uma dependência negativa em relação aos seus aparelhos eletrônicos a e internet

Você sabe o que é ou já ouviu falar em Nomofobia? Pois bem, este nome diferente denomina um problema cada vez mais comum nos dias atuais, e que se caracteriza pela incapacidade que algumas pessoas têm de lidar com a ausência ou impossibilidade de comunicação por meio de seus aparelhos eletrônicos como computadores, tablets e especialmente celulares.

O nome Nomofobia é oriundo do termo em inglês “No – Mobile”, que na tradução significa (sem telefone) e surgiu na Europa, mais precisamente na Inglaterra. Este problema pode acometer crianças; adolescente; adultos e também os idosos. Na prática, é representado por aquelas pessoas que só de pensar em ficar sem seu telefone e sua conexão de internet, começam a sentir-se mal, a ficarem angustiadas, impacientes, irritadas e, às vezes, até nervosas.

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Como Lidar com a Nomofobia

Os nomofóbicos são aqueles indivíduos que já chegam aos lugares pedindo a senha da wi-fi, que estão sempre conectados às redes sociais, envolvidos em bate-papos no WhatsApp ou aplicativos semelhantes, jogos e fazendo postagens.

Também checam seus emails pessoais e profissionais várias vezes por hora e chegam a deixar de se alimentar para não deixar sua “conexão cair”. Além disso, sua obsessão os faz ouvir seu telefone tocar mesmo quando não está tocando e a continuar ligados mesmo em circunstâncias impróprias, como: velórios, consultas médicas e reuniões de trabalho, por exemplo.

A Nomofobia também pode ser vista naquelas pessoas que vemos por ai sempre portando seu carregador de bateria portátil. Por achar que precisam estar constantemente conectadas à rede, os nomofóbicos não medem esforços para evitar qualquer tipo de fadiga e sempre se previnem de eventualidades, pois precisam a todo custo garantir sua comunicação.

PSC

Como Tratar a Dependência do Celular e da Internet

Sabemos que a internet é um poderoso meio de comunicação e que seu advento ajudou a diminuir vários tipos de distâncias e a conectar cada vez mais as pessoas. Ainda assim, todo excesso é perigoso e, como tal, pode causar uma dependência emocional, tecnológica e psicológica bastante perigosa.

Existe um mundo aqui fora, onde nós também podemos nos comunicar e interagir com as pessoas à nossa volta, de forma direta e sem intermédio de artifícios digitais.  Isso possibilita o olho no olho, fazer um rapport de almas e conectar ideias por meio de nossa forma de falar, pensar, agir e se comunicar verbal e não verbalmente.

Entretanto, quem sofre de nomofobia não entende estes benefícios da mesma forma, pois sua satisfação, ao se comunicar, está diretamente relacionada ao fato de estar conectado pelo celular ou computador. De certa forma isso leva a um tipo de isolamento social diferente, onde ao mesmo tempo em que o indivíduo interage com muita gente, na internet; em sua “vida real”, na maioria das vezes, a pessoa acaba ficando sozinha e isolada dos demais.

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Neste sentido, já existem diversos casos registrados de pessoas que realmente são compulsivas por estes instrumentos tecnológicos, que perderam emprego, o convívio familiar e sua saúde em decorrência do problema. Por isso, elas precisaram recorrer a tratamentos psicológicos e nos casos mais graves, à internação para aprender a lidar e tratar sua nomofobia.

Por isso, quero terminar deixando um alerta para que você também faça uma autoavaliação e perceba como está o seu nível de dependência dos aparelhos eletrônicos. Você consegue ficar sem o seu celular? Suporta a ideia de ir a um lugar que não tenha conexão? E será que você não está passando muito tempo conectado?

Pense em tudo isso e busque conquistar um equilíbrio. Aprenda a se conectar menos com a internet e mais consigo mesmo e valorize a sua presença e a presença física e mental das pessoas que você ama. E lembre-se, o telefone e a internet fazem parte da sua, da minha, da nossa vida, mas jamais podem ser todo.