© Depositphotos.com / racorn O Coaching Coativo potencializa o desenvolvimento de habilidades de forma diferenciada. Leia o artigo e entenda melhor!

O processo de Coaching Coativo, conforme descrito em sua obra, Laura Withworth descreve como uma colaboração ativa entre as partes envolvidas na parceria, coach e coachee e está fundamentado nos seguintes princípios:

  • Intrinsecamente, o cliente possui tanto os recursos quanto à capacidade de encontrar respostas para os próprios desafios;
  • A diretriz da programação é feita pelo cliente e torna-se o objeto principal do relacionamento entre ele e seu coach;
  • Todo ser humano é reconhecido neste processo como uma pessoa completa;
  • Entre as partes envolvidas, estabelece-se uma “aliança desenhada” com a intenção de promover ações e aprendizagem, numa relação em que, o cliente está, em última instância, no controle.

Este modelo diferencia-se dos demais, pois as sessões são direcionadas para o desenvolvimento de habilidades e técnicas particulares de Coaching, ao invés de focar apenas no conteúdo ou na estrutura.

O atendimento das necessidades e o alcance de resultados são os objetivos do coach Coativo. Sobretudo, pelo fato de que a programação está centrada no cliente, é necessário observar alguns aspectos, conforme destaca Whitworth et al (obra já citada):

    • Realização – trata-se da obtenção do sucesso e alcance do potencial total do cliente
    • Equilíbrio – tratar de todos os aspectos da vida do cliente
    • Processo – focar tanto nos meios quanto nos resultados finais.

 O Modelo de Coaching Coativo

O modelo de Coaching Coativo e suas cinco habilidades-chave: Escuta, Intuição, Curiosidade, Ação/Aprendizagem e Autogestão. O Coaching Coativo está baseado em uma investigação, não aleatória, mas sim através de um conjunto de perguntas poderosas.

Para que seja eficaz, deve ser respondido com o tempo necessário para que o coachee usufrua de momentos de reflexão, descoberta e aprendizagem. As questões poderosas abaixo foram adaptadas do livro Co-Active Coaching, de Whitworth et al (2007).

REFLEXÃO

  • O que quero?
  • O que estou disposto(a) a tolerar?
  • Onde não sou realista/prático(a)?
  • Onde está focada minha atenção?
  • Qual é a diferença entre um desejo e uma meta?
  • Se toda a minha atenção está focada em produzir o resultado, do que tenho que desistir?
  • O que funciona para mim?
  • O que é preciso para me manter no caminho?
  • O que estou disposto(a) ou não a mudar?
  • O que estou comprometido(a) a fazer?
  • O que é ser um líder apaixonado/focado/criativo?
  • O que é falar/agir com o meu coração?
  • O que significa ser proativo/centrado/otimista?
  • O que está presente quando estou na minha melhor forma?
  • O que me motiva?
  • Ao que estou prestes a resistir?
  • Se eu estivesse no meu melhor, o que faria agora?
  • Quais são as minhas suposições (sobre vida, trabalho e família)?
  • Onde me limito?
  • Onde me impeço de progredir?
  • Quais são as minhas expectativas?
  • Como posso facilitar as coisas?
  • Quem posso chamar para participar comigo neste projeto?
  • O que aprendi sobre mim mesmo(a)?

 

PSC

Estudiosos que defendem o processo de Coaching Coativo o descrevem: “… um processo de clarificação do pensamento”. Para diferenciá-lo de outras escolas de pensamento em Coaching, temos que observar dois preceitos: apenas você pode decidir por si mesmo, não há outra pessoa que seja capaz de saber suficiente sobre você para decidir por você.

Com base nesta hipótese, entende-se que há uma transformação sobre o conceito de necessidade, neste caso, a pessoa, inconscientemente, não quer receber um conselho ou uma orientação de outra pessoa quando procura ajuda; seu desejo é de fato clarear o seu próprio pensamento.

O segundo preceito implícito ao Coaching Coativo, mencionado acima, trata da naturalidade criativa, completude e presença de recursos internos. Desse modo, cabe ao coach Coativo conduzir o processo de descoberta, valorização, objetivos de sua vida.

Em suma, o estilo de Coaching designado “Coativo” pressupõe uma “aliança desenhada” entre coach e coachee com foco na maximização dos benefícios individuais. Podemos citar Sócrates como bom exemplo de Coach Coativo ao observar seu modo de responder as perguntas com outras perguntas… e continuava a fazê-lo até o pupilo descobrir a resposta sozinho, esse modelo de aprendizagem ficou conhecido como Maiêutica, ou Método Socrático.

Gostou de conhecer mais um modelo de Coaching? Então compartilhe este poderoso conteúdo sobre Coaching Coativo em suas redes sociais.