Xícara vazia mostrando como o jejum intermitente é possível de ser praticado

Wisa Thananimit/Shutterstock Segundo estudos científicos o Jejum Intermitente traz inúmeros benefícios à saúde. Conheça alguns deles!

O jejum intermitente – JI é um estudo atual, um estilo de alimentação no qual a pessoa permanece de 16 a 24 horas em jejum, praticando de 2 a 3 vezes por semana o método, que na verdade consiste numa alteração da fisiologia do corpo. Consiste numa forma de alimentação praticada há séculos e estudos sobre este tipo de jejum já verificaram que ele traz efeitos benéficos à saúde passando pelo emagrecimento até a neurogênese.

Por isso mesmo, embora haja neste momento um foco a mais neste tipo de alteração de fisiologia, o JI pode ser considerado um exercício milenar, praticado há séculos e repassado as novas gerações através do tempo. Neste sentido, é possível reconhecê-lo em práticas religiosas, como o “Ramadan”, o mês sagrado no islamismo, no qual os muçulmanos não ingerem bebidas e alimentos do nascer ao pôr-do-sol, praticando este jejum intermitente por aproximadamente 12 horas. Esse tipo de ritual religioso também pode ser evidenciado no cristianismo, budismo, judaísmo e hinduísmo em dias específicos da semana ou do ano.

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Pesquisas sobre o Jejum Intermitente e Alteração de Fisiologia

Dos poucos estudos aplicados in vitro, em animais e em seres humanos, foram detectados inúmeros benefícios desta alteração de fisiologia. O primeiro deles está relacionado ao emagrecimento, no qual a não ingestão de alimentos promove produção de hormônios e, onde nos picos de produção, há queima de gordura e ganho de massa muscular. Além disso, estudos relacionados à sensibilidade à insulina mostraram que este método aumenta tal sensibilização, causando fatores que permitem que mais gordura armazenada esteja disponível para metabolização.

Foi verificado ainda que esta sensibilização pode causar também resistência à falta da insulina, o que pode ser uma proteção contra a diabetes tipo 2. Outro benefício, relacionado à saúde cardíaca, no qual o JI pode reduzir a quantidade de colesterol LDL (o colesterol “ruim”) e também, a redução de marcadores químicos de inflamação, prevenindo contra doenças crônicas.

Quando se trata de reparo celular, a alteração de fisiologia também tem seus benefícios, no qual a prática causa o início de processos de autofagia, onde as células autodigerem proteínas e materiais genéticos defeituosos, velhos e disfuncionais que poderiam gerar um câncer. Além disso, aumenta o estresse oxidativo, um dos principais fatores responsáveis pelo processo de antiaging celular (antienvelhecimento) e prevenção de doenças neurodegenerativas (Alzheimer e Parkinson, por exemplo).

PSC

Outros estudos evidenciam que aqueles submetidos ao jejum intermitente possuem um aumento de aproximadamente 37% em sua expectativa de vida. Por fim, porém não o fim, o Jejum Intermitente pode auxiliar na neurogênese e também na sobrevivência neuronal, no qual a prática aumenta a produção de um hormônio que atua no hipocampo, córtex cerebral e tronco cerebral, onde auxilia a manutenção de neurônios já presentes, além de permitir o crescimento e diferenciação de novas redes neurais.

Ainda há muito campo de estudo sobre o jejum intermitente, no entanto, é notório que esta alteração fisiológica no estilo de alimentação está relacionada com benefícios poderosos ao corpo humano. Melhorias essas que estão relacionadas com o aumento da capacidade cerebral, uma vez que o florescimento de novas conexões neurais está conectado à neuroplasticidade, aprendizagem acelerativa, ao self empowerment e muito mais.

Portanto, o jejum intermitente, além de despertar mudança fisiológica no corpo humano, estimulando o rearranjo do material genético num processo de ressignificação e propiciando uma transformação permanente, traz ricos benefícios à saúde.

Como a Alteração Fisiológica Acontece em meus Treinamentos

Sempre acreditei que para passarmos por qualquer processo de mudança e transformação é necessário não apenas modificar a mente, mas também reprogramar nosso corpo por meio de alterações fisiológicas como o jejum.  Por isso, é natural que durante meus treinamentos, mesmo havendo toda uma estrutura com alimentos frescos, gostosos, servidos em horários determinados e sempre disponíveis a todos, que meu grupo de alunos, por estar totalmente em flow e conectado com os aprendizados, passe horas e horas numa espécie de jejum intermitente, ou seja, sem nem mesmo perceber que horários de almoço, lanche ou jantar já passaram há tempos. Sim, isso é possível!

Dentro da Programação Neurolinguística, abordagem que também dá base a todo o trabalho que eu faço, além dos princípios da Repetição, Modelagem também se destaca a Meditação, que é um estado de atenção concentrada onde nos desligamos do “tempo real” e a passamos a criar um espaço para a criação de atemporalidade naquilo que estamos fazendo.

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Não por acaso, quando estamos em estado de flow deixamos inclusive de nos alimentar, pois estamos tão profundamente conectados ao que estamos fazendo, que o tempo passa a ser uma grande metáfora, ou seja, de certa forma ele deixa de existir, assim como a fome, a sede e tudo mais que envolve nossas necessidades fisiológicas.

Podemos concluir que esta alteração fisiológica também é uma forma de jejum intermitente praticado de forma inconsciente, que faz parte de minhas formações e serve como base para a reprogramação mental e os aprendizados proporcionados pelos ensinamentos que compartilho. Maravilhoso!

E você, o que acha do jejum intermitente e das alterações fisiológicas que ele traz? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião sobre o assunto!