Quando falamos em autoestima, a falta de amor próprio é realmente um dos maiores empecilhos para que uma pessoa consiga se enxergar de forma positiva e também para que se torne mais empoderada e autoconfiante. É certo que não acordamos todos os dias nos sentindo 100%, entretanto, também não é normal sempre se sentir menos importante, incapaz e inferior aos demais.

Neste artigo, vamos compreender o que é o amor próprio, qual é a sua importância, por que ele falta em alguns indivíduos e como podemos reverter essa situação. Preparado? Então, continue a leitura e saiba mais!

Amor próprio: o que é e qual é a sua importância?

O amor próprio é a capacidade de um indivíduo de amar a si mesmo. Ele surge naqueles que gostam de si do jeito que são. É claro que toda pessoa tem pontos de melhoria, mas, mesmo a detecção desses pontos não nos deve afastar do amor próprio. Ele é a base da autoestima, da autoconfiança, da felicidade e da motivação para que possamos sempre progredir.

Em pessoas com baixo amor próprio, pode haver crises de autoestima e autoimagem, inveja alheia e descaso com a própria vida em todas as frentes (aparência, higiene, saúde física, saúde mental, trabalho, estudos, finanças, amizades, relacionamentos, espiritualidade, e por aí vai). A pessoa deixa de cuidar de si mesma e, em casos mais graves, pode desenvolver transtornos, como a depressão.

Por que o amor próprio é fraco em algumas pessoas?

De forma alguma em nossas amizades, nós gostamos que os nossos amigos tenham uma autoestima baixa e que sofram com a falta de amor próprio. Quando isso acontece, ouvimos constantemente deles coisas ruins sobre si mesmos, uma vez que, por uma série de fatores, eles acabam atribuindo apenas qualidades negativas à sua personalidade, pois não se reconhecem ou valorizam quem eles são.

Mas por que isso acontece? Bem, essa falta de autovalorização ocorre por inúmeros motivos. Entre eles, está a falta de patrocínio positivo na infância e adolescência, em decorrência de repetidas situações de bullying, que levam a pessoa a acreditar nas palavras negativas dos seus agressores. Pode ocorrer também por pressões e comparações dentro da família, ou mesmo por conta de um relacionamento abusivo, em que o indivíduo é sempre inferiorizado ou induzido a acreditar que não é especial.

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Tudo isso sabota a autoconfiança de qualquer pessoa e faz com que ela sofra com a falta de amor próprio. Como reflexo disso, no trabalho; bem como nas suas relações familiares, afetivas e sociais; quem tem autoestima baixa acaba assumindo uma postura condescendente e até mesmo submissa em relação ao que sente e pensa. Deixa, inclusive, de manifestar as suas vontades para as pessoas com quem se relaciona.

3 dicas de como ajudar um amigo com falta de amor próprio

Se você está preocupado por ouvir um amigo em uma postura autodepreciativa, é hora de agir e mostrar para ele ou ela o quanto está errado em relação à sua autoimagem. Nesse sentido, vamos conhecer algumas estratégias que podem ajudar quem estiver passando por esse momento delicado.

1. Dê feedbacks completos, mas motivacionais

Chame o seu amigo para uma conversa franca e mostre para ele o quanto a sua postura negativa prejudica para que ele mesmo se valorize e tenha melhores resultados nas suas relações sociais, profissionais, afetivas e familiares. Dê feedbacks sobre os seus comportamentos, de modo que possa pensar melhor a respeito das suas crenças e se policiar mais ao falar de si mesmo.

Pergunte por que esse amigo tem essas crenças negativas e explique que, muitas vezes, não é a vida que está ruim, mas é a própria pessoa que precisa “limpar as lentes” com as quais a enxerga.

2. Ressalte as qualidades do amigo

Todos nós temos competências e talentos, e, é claro, com os seus amigos não é diferente. Portanto, busque sempre ressaltar quais são as principais qualidades dessas pessoas e valorizar a sua amizade e as características positivas que ele ou ela tem. Esse patrocínio positivo constante vai ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma e, ainda que aos poucos, comece a se ver de modo diferente. Assim, a pessoa desenvolverá a sua autoestima e ficará menos dependente da aprovação alheia.

Outra orientação que você pode dar ao seu amigo é pedir a ele que deixe de se comparar com outras pessoas. Nós só vemos dos outros aquilo que eles nos permitem ver — ou seja, o lado bom da vida deles. Nas redes sociais, por exemplo, só enxergamos os passeios, as viagens, as festas e os beijos apaixonados. Todavia, reforce ao amigo que a vida de toda pessoa tem problemas e que, por isso, qualquer comparação é sempre injusta!

3. Recomende a ajuda especializada

Em muitos casos, o nível da falta de amor próprio é tão drástico que, mesmo que você se esforce para ajudar o seu amigo, isso não é suficiente. Os motivos da baixa autoestima estão tão enraizados, que ele precisa de mais do que o seu patrocínio positivo. Nessas circunstâncias, ele deve procurar ajuda especializada para que possa trabalhar os seus sabotadores emocionais e encontrar a melhor versão de si mesmo.

Nesse sentido, o apoio de um psicoterapeuta ou mesmo de um life coach pode ajudar muito o indivíduo a vencer a sua autossabotagem e a valorizar-se mais. Portanto, avalie se esse é o caso e sugira essa opção ao seu amigo. Não assuma a responsabilidade pela resolução de problemas, especialmente se eles parecerem mais sérios. Incentive a procura pela ajuda profissional, ressaltando que sempre há solução para desenvolver o amor próprio e a autoestima!

E você, querida pessoa, gostou das dicas? Ao colocá-las em prática, você verá como é possível ajudar o seu amigo ou amiga em seu processo de autoconhecimento e empoderamento, afinal, quando o nosso best friend fica bem, com a autoestima lá em cima, nós ficamos muito melhores também!

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