Você já sentiu que estava sendo pressionado para ser o(a) melhor em algo? Pode ser no meio acadêmico, no mercado ou até mesmo recordes relacionados a questões pessoais. Enfim, desde cedo todos nós somos condicionados a competir para sermos os(as) melhores em algum tema. 

Por um lado, o fato é positivo, pois a competitividade estimula os profissionais a estarem em constante evolução. Mas, do outro lado da moeda, isso pode ser negativo, pois alguns colaboradores podem extrapolar limites relacionados ao bom senso, criando um clima de falta de respeito.

Para que você consiga enxergar os aspectos positivos e negativos com mais clareza, vou te mostrar quais são as diferenças entre eles ao longo deste texto. Minha intenção é que você possa usar esse conhecimento novo no seu dia a dia, desafiando a si mesmo a ser um profissional mais ambicioso. Acompanhe!

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5 pontos positivos da competitividade

Apesar de muitas pessoas relacionam à competição a algo ruim, nem sempre isso é verdade. É essencial analisar o contexto antes de entender se a competitividade está atrapalhando ou ajudando. Confira agora quais são os 5 principais pontos positivos da característica: 

1 – Incentivar para evoluir: a competitividade pode ser o tempero que uma equipe precisa para estimular o desenvolvimento individual de cada um dos integrantes, tanto do lado técnico quanto comportamental. 

Por exemplo, quando um profissional vê que o colega ganha mais destaque por ser mais ambicioso na entrega das atividades, ele passa se esforçar para ter essa relevância também. Porém, para conseguir o espaço, pode ser que ele precise estudar mais ou entregar tarefas com um nível maior de qualidade. 

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2 – Compartilhar para criar mais: a competição saudável entre os profissionais pode ser uma ótima forma de construir um ambiente de criatividade, inovação e empreendedorismo. 

Por exemplo, um profissional que é acostumado a entregar somente o “feijão com arroz”, pode se sentir desconfortável quando um novo colaborador entrega mais do que o normal em uma atividade. Para alcançar esse nível, a partir de agora, ele deve começar a estimular a própria criatividade. 

3 – Criar modelos se seguir: os profissionais ficam mais atentos ao trabalho e aos comportamentos dos colegas e buscam nesses algum tipo de inspiração para evoluir sempre.

Vamos ver mais um exemplo? Imagine que uma pessoa entrega uma atividade que atinge a meta e é totalmente fora da curva. Esse fato eleva a régua das próximas entregas das outras pessoas e pode servir como exemplo de boa prática.

4 – Desenvolver para crescer: a competitividade aumenta a produtividade e desenvolve a capacidade do colaborador lidar com crises, de forma rápida e assertiva.

Um bom exemplo disso é quando um profissional passa a mudar a forma como entrega as tarefas, pois aprendeu um caminho melhor ao ver outra pessoa se destacando.

5 – Reconhecer para gerar mais resultados positivos: incentivar a competição saudável no ambiente corporativo demonstra que a empresa tem bons profissionais e que reconhece o trabalho dos melhores.

Por exemplo, é estratégico que a área de recursos humanos (RH) e a gestão saibam como valorizar o profissional que está obtendo melhores resultados, sem humilhar os outros Dessa forma, outros colaboradores vão se esforçar mais para serem reconhecidos também. No fim das contas, essa ação ajuda na criação de um capital humano de alta performance, preparado para atender as necessidades da empresa e mudanças do mercado.

5 pontos negativos da competitividade

Hora de redobrar a atenção para conferir quais são os 5 pontos negativos relacionados a negatividade. 

1 – Quando se torna guerra, no lugar de ser mercado de trabalho: a competitividade exagerada acontece quando os colaboradores se colocam na posição de combate ao outro, que deixa de ser colega de trabalho para ser inimigo.

No dia a dia, é possível perceber esse tipo de comportamento quando um profissional passa a perder a postura profissional com o outro, somente por não ter ganhado o destaque que julgava merecer. Lembrando que não é interessante para ninguém, não usar de métodos éticos e honestos em âmbito profissional.

2 – Quando se torna vingança, no lugar de ser cooperativismo: o revanchismo entre departamentos e clima pesado no ambiente, onde todos querem alcançar os objetivos da empresa, mas trabalham isoladamente para isso.

Um bom exemplo disso é quando um profissional sente que o seu marketing pessoal não está bem por causa de outras pessoas. No lugar de trabalhar o seu autodesenvolvimento, este prefere usar vingança em cima de quem acredita ter estragado sua carreira. Isso pode acontecer quando quem está em desvantagem não tem autoconfiança suficiente para entender onde errou e como melhorar. 

3 – Quando se torna fofoca, no lugar de crítica construtiva: ambiente propício a boatos e fofocas e onde os colaboradores são invejosos e incapazes de reconhecer o bom trabalho dos colegas.

Um exemplo interessante neste caso é quando uma pessoa cria ou dissemina fofocas a respeito do outro, somente para manchar a imagem dele. A intenção é que, aos poucos, isso acabe com o marketing profissional dessa pessoa, acabando com as possibilidades de relevância ou crescimento. Esse tipo de comportamento demonstra excesso de trabalho para destruir os outros, no lugar de se autodesenvolver. 

4 – Quando se torna mediocridade, no lugar alto desempenho: a competitividade não saudável pode criar lideranças inefetivas, ou seja, incapazes de coibir e corrigir os maus comportamentos.

Por exemplo, quando um líder prefere competir para ofuscar outro time, no lugar fazer a gestão detalhada do seu próprio grupo. Isso faz com que os liderados se sintam sem uma boa referência para seguir. Se você é líder e acredita que está caminhando nesse sentido, conte com o coaching para encontrar a melhor forma de corrigir sua postura e se tornar um profissional a quem os outros possam buscar referência.

5 – Quando se torna competição sem senso crítico, no lugar de autodesenvolvimento: pressão exacerbada por resultados que leva os profissionais a deixarem de lado o respeito ao próximo para cumprirem as metas.

A corrida exagerada pelo cumprimento de objetivos pode, por exemplo, cooperar para salientar as características negativas dos profissionais. Por isso, é essencial que o RH esteja atento a esse tipo de movimento para evitar que os colaboradores fiquem engessados e se cansem rápido, diminuindo a produtividade

Como você pode perceber, a competitividade no trabalho tem seu lado positivo e também negativo. Por isso, os gestores devem estar atentos às práticas aplicadas em suas empresas e buscar encontrar um equilíbrio.

Isso permite aos seus profissionais executarem seu trabalho de forma honesta, coesa e produtiva, demonstrar seu potencial, manter sempre um alto desempenho, sem que isso fira a integridade, o trabalho e o espaço do colega.

 

Fique atento e boa sorte!

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