O relacionamento com uma pessoa possessiva pode ser desgastante para os envolvidos. Seja num namoro, casamento, amizade ou mesmo na relação pais e filhos, quando uma das partes, ou as duas são possessivas, cria-se um ciclo perigoso, pois o indivíduo enxerga como dono do outro. Não por acaso, possessividade e ciúmes caminham juntos. Acompanhe o texto para saber mais a respeito do assunto!

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O que é um relacionamento possessivo

Muitas vezes mergulhamos em uma relação possessiva e só percebemos depois de muito tempo ou quando alguém de fora nos alerta. Quando o indivíduo possessivo não consegue controlar o outro, geralmente acaba recorrendo à estratégia da  chantagem emocional. Em muitos casos, a combinação de ciúme e possessividade pode ter consequências como:

  • Esgotamento mental e emocional;
  • Agressão verbal;
  • Agressão física.

Os itens acima podem acontecer separadamente ou ao mesmo tempo. Cada caso deve ser analisado separadamente. O que não pode deixar de ser verificado é o crescente número de pessoas que sofrem com esse tipo de contato.

Você sabe se já esteve vinculado a alguém possessivo ou se está no momento? Antes de revisitar todas suas ligações familiares, profissionais e de amizade, confira alguns exemplos de convivência desse tipo.

Imagine uma amizade em que as duas partes sentem ciúmes excessivo um do outro. Nenhum dos dois se permite conversar com outras pessoas ou sair sem que os dois estejam presentes. Esse tipo de relação vai muito além de uma amizade, isso é um caso extremo em que as duas pessoas se fecham em casulos. É muito importante lembrar que a convivência social é essencial para nos fazer evoluir diariamente.

Outro exemplo é de um convívio entre pais e filho. Nesse caso hipotético, os pais não deixam que o filho adolescente saia de casa sem eles ou que mantenha amizades. Esse tipo de pressão pode influenciar em toda a vida desse filho. Ele pode crescer sem amizades verdadeiras e, pior do que isso, não saberá lidar com o mundo real quanto tiver que trabalhar e se sustentar.

PSC

Agora pense em um casal em que o homem tem ciúmes das amizades masculinas da mulher e também de quando ela sai com roupas curtas. Ele não apenas comenta seus desgostos como usa de palavras violentas para mostrar sua opinião. Ao longo do tempo, a mulher se sente com a autoestima baixa e em constante medo das reações do namorado.

O relacionamento abusivo descrito acima é mais comum do que você pensa. Infelizmente, hoje em dia é possível encontrar notícias de muitos casos de violência doméstica contra a mulher. Um estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que uma em cada cem mulheres abriu uma ação judicial por violência doméstica em 2017. O número é 16% maior do que em 2016.

Nos casos mais graves, essas atitudes podem resultar em mortes por assassinato. Uma pesquisa feita pelo site G1 mostrou que em 2017, uma mulher foi assassinada a cada duas horas no Brasil. O número é 6,5% maior do que em 2016.

Se você já passou por algum caso de possessividade e gostaria de compartilhar é só escrever nos comentários!

Como identificar sintomas de possessividade

Para evitar iniciar ou se aprofundar em um relacionamento possessivo é muito importante saber identificar os sinais desse tipo de perfil. Fique atento ao discurso e as ações que podem se tornar ciumentos demais, invejosos ou abusivos. Vamos conhecer alguns dos principais sinais da pessoa possessiva. E caso você identifique-os no seu parceiro ou parceira, tome as dicas como um alerta para procurar por ajuda profissional. Confira:

  • Controle: um indivíduo com esse perfil sempre quer saber tudo que você faz, com quem esteve, falou, o que conversou e porque esteve em tal lugar.
  • Apelação: quando você não faz o que essa pessoa quer, ela usa de chantagem emocional e até mesmo de violência para pressionar satisfazer sua vontade.
  • Carência: é extremamente carente, por isso, quer atenção o tempo todo.
  • Vigilância: monitora absolutamente tudo o que você faz, quer saber suas senhas pessoais e fica de olho no seu celular, e-mails, redes sociais e faturas de cartão.
  • Exclusividade: não gosta dos seus amigos ou que mantenha contato com eles. O indivíduo tentará a todo custo afastar você das suas amizades.
  • Ciúmes: pessoas como essas não costumam gostar de dividir “suas coisas” com ninguém e, como ele ou ela objetifica você, também sentem enormes ciúmes de outros homens ou mulheres que se aproximam.
  • Justificativa: explica os maus comportamentos dizendo ter todo esse comportamento somente “por amor”.
  • Manipulação: a pessoa possessiva sempre tenta desqualificar ou fazer com que você se sinta menos confiante, inteligente ou seguro. Seja para escolher uma roupa para sair (a qual sempre fiscaliza) ou para tomar uma decisão pessoal ou profissional sozinho, pois quer sempre que a vontade dela seja feita.

Esse tipo de comportamento pode ser observado na vida pessoal e profissional. Se você tem um colega de trabalho que se porta dessa maneira, confira algumas dicas que informo abaixo.

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Dicas para lidar com esse perfil

Agora que você já viu exemplos e também alguns dos principais comportamentos de uma pessoa possessiva, vou lhe mostrar umas dicas de como lidar com esse tipo de perfil. Acompanhe:

  • Devolutiva constante: dê feedbacks em relação ao seu comportamento e deixe bem claro que você não aceita determinadas atitudes.
  • Comunicação clara: converse abertamente sobre situações em que você se sentiu desrespeitado por causa de atitudes que possessivas. Demonstre, com exemplos simples, quais são os comportamentos que deseja que a pessoa mude e como espera que ela se posicione em relação a você.
  • Bem-estar intacto: estabeleça limites e cuide de sua autoestima, pois uma pessoa possessiva só ganha espaço quando sente que pode dominar aquele território.
  • Segurança pessoal: não caia na pilha desse indivíduo por conta de ameaças e ataques ou seda a sua chantagem emocional. Também jamais revide na mesma moeda. Para evitar confrontos mais acalorados, sempre que sentir que o clima está ficando tenso, evite a discussão e saia do mesmo ambiente que a pessoa o quanto antes.
  • Tenha autoestima: não se obrigue a permanecer em relacionamentos abusivos porque o outro lhe manipulou a crer que você depende dele. Isso é o que o possessivo quer: que você acredite que sem ele não vai conseguir nada. Caso necessite, procure por ajuda profissional.
  • Ajuda sincera: se a pessoa estiver disposta a mudar verdadeiramente, ofereça seu apoio para ajudá-la neste processo com feedbacks ou mesmo indicação de especialistas. Se você acredita que a pessoa possessiva pode mudar e deu a ela uma chance, seja paciente, pois esta mudança não será tão rápida quanto deseja. Porém, se for lenta demais, esteja alerta, pois ela pode estar enrolando você.
  • Coaching: o método pode ser uma boa para quem busca entender o que há de errado ou incômodo em si mesmo. Com fortes exercícios de autoconhecimento, será possível que o coachee entenda quais são as características positivas da sua personalidade, assim como aquelas que podem ser alteradas. É importante entender que as mudanças são formas de evolução e que elas irão melhorar o relacionamento dele com ele mesmo e também com quem está em volta.

Se, mesmo após der feedbacks e chances de melhoria, a pessoa possessiva continua fazendo tudo igual este é o sinal de que você precisa seguir adiante, ou seja, se afastar dela. Tenha coragem e faça isso antes que sua integridade física, moral e emocional sejam colocadas em risco.

Hoje você viu os principais pontos para identificar e corrigir os relacionamentos possessivos. Não perca tempo da sua vida lidando com pressões abusivas.  Previna-se, ame a si mesmo e não deixe que uma pessoa possessiva domine sua vida!

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