Infelizmente, o contato com pessoas agressivas faz parte do nosso cotidiano, o que se vê no trânsito, na rua, no supermercado, no shopping, e por aí vai. No local de trabalho, a violência também acontece, podendo ser bastante prejudicial ao desenvolvimento do profissional e da empresa como um todo.

Neste artigo, você vai conferir o que é a violência verbal, de que maneiras ela se manifesta no ambiente de trabalho e como podemos evitar esse tipo de comportamento. Para saber mais sobre o tema, é só continuar a leitura a seguir!

O que é a violência verbal?

Manter um ambiente de trabalho positivo é importante para que o colaborador se sinta bem com o que faz e, assim, se sinta também estimulado a dar o máximo de si nas suas atividades. Se o colaborador não gosta do que faz ou se ele se sente hostilizado, ele não consegue produzir bons resultados.

Seja qual for a razão que leva uma pessoa a ser mal educada com os seus colegas de trabalho, esse tipo de comportamento não é aceitável ou justificável. Entretanto, geralmente depende dos próprios colaboradores o ato de inverter a situação e tornar o ambiente favorável e agradável. O rumo que isso pode levar muitas vezes depende de nós.

Por isso, o primeiro passo é compreender os momentos e as maneiras em que a violência se manifesta, inclusive dentro das empresas. No caso da violência verbal, ela é expressa por meio das palavras, sejam elas escritas, sejam faladas, que ofendem, agridem e geram um mal-estar nos colegas.

De que maneiras a violência verbal se manifesta?

Quando pensamos em violência verbal, quase sempre pensamos no xingamento como um exemplo clássico. De fato, ele é uma violência verbal, mas não é o único tipo dessa categoria. É possível ser violento com as palavras no ambiente de trabalho de várias outras maneiras, conforme você verá a seguir.

  • Fofoca: a fofoca é um tipo de violência, tendo em vista que consiste no ato de falar de uma pessoa sem que ela esteja presente para se manifestar. Além disso, ela é particularmente nociva no ambiente de trabalho, já que aquele é o lugar para falar da vida profissional, e não da intimidade de terceiros;
  • Crítica destrutiva: nas empresas, é comum recebermos críticas de colegas, de chefes e até mesmo de clientes. Esse processo até é positivo, desde que a crítica tenha argumentos sólidos e seja conduzida com respeito e com o real propósito de ajudar a pessoa a melhorar. Se não houver respeito e se a intenção for a de humilhar ou agredir, a crítica foi utilizada de forma destrutiva, ou seja, sem a intenção de ajudar;
  • Ofensa: a ofensa é uma comunicação violenta que tem o objetivo de fazer a pessoa se sentir mal. A ironia, o sarcasmo, o deboche, a ridicularização, o bullying, o preconceito por determinada característica do indivíduo, a humilhação, a arrogância e até mesmo um tom de voz frio podem ser manifestações agressivas.
  • Xingamento: o xingamento é a ofensa levada ao extremo. Ele consiste no uso de palavras de baixo calão para ofender a imagem e a reputação do indivíduo. Se a conversa chegou nesse nível, é porque o caso já foi muito mais longe do que deveria.
  • Agressividade: a agressividade, contudo, não se manifesta apenas no xingamento. Respostas secas e pouco calorosas, falta de educação e de boas maneiras com as palavras, tom de voz agressivo, volume alterado, gritos e até mesmo uma determinada linguagem corporal podem denotar uma comunicação violenta.

Quais as consequências da violência verbal?

PSC

Não são poucos os desdobramentos da violência verbal no ambiente de trabalho. Em todos os exemplos acima, fere-se um item essencial à convivência humana, que é o respeito. Isso pode acontecer de líder para liderado, de liderado para líder, de um colega para outro, de cliente para funcionário, de funcionário para cliente, entre outros.

Nos ambientes profissionais em que as pessoas não se respeitam, a convivência e o trabalho em grupo ficam muito difíceis, para não dizer impossíveis. É criado um clima organizacional negativo, quase insuportável. Aliás, a violência verbal pode provocar demissões e até mesmo denúncias por violações de direitos humanos, como no caso da discriminação preconceituosa.

Para a vida das empresas, nem é preciso ressaltar que a produtividade despenca quando uma pessoa é incapaz de conviver de forma respeitosa com a outra. Além do mais, torna-se comum que as pessoas procurem empregos em outros lugares e peçam para sair da organização, o que eleva a rotatividade de funcionários.

Soluções para a violência verbal no trabalho

Lembre-se de que o seu superior não está ali só para passar e controlar o trabalho: o líder também deve ser um orientador e apaziguador de situações desconfortáveis. Casos de violência verbal no trabalho não devem ser escondidos, pois o agressor geralmente toma o agredido como uma pessoa fraca e que merece ser ainda mais hostilizada.

Por isso, ao sofrer qualquer tipo de agressão verbal, procure o seu gestor imediatamente e conte o ocorrido. Também pode ser uma boa ideia conversar sobre o assunto com o departamento de recursos humanos da empresa. Faça a queixa com educação, sem desrespeitar o agressor, e lembre o seu gestor de que esse tipo de comportamento prejudica o trabalho e torna a convivência desagradável e insustentável.

Caso seja necessário, converse com algum colega que tenha sido testemunha da violência e peça que ele fale em seu favor. Além disso, não deixe que a sua reclamação caia no esquecimento: se nada mudar, mostre a sua insatisfação novamente e avalie se não é a hora de pedir demissão e buscar uma empresa que respeite o seu trabalho. Lembre-se: salário não compensa a violência verbal. Se resolver continuar no seu emprego, faça-o porque realmente gosta dele.

E você, ser de luz, já se envolveu em algum caso de violência verbal no ambiente de trabalho? De que maneira resolveu a questão? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!