Amigos conversando por meio de uma comunicação não violenta

Antonio Guillem/Shutterstock A Comunicação Não Violenta defende interações pacíficas onde uma pessoa possa se colocar no lugar da outra e entender melhor seu mindset

Você acorda mais tarde, sai de casa atrasado e aflito para o trabalho, para no sinaleiro e o carro de trás bate no seu. O que você faz – Desce enfurecido e começa a discutir com o outro motorista ou conversa e resolve a situação de forma amistosa?De acordo com os princípios da Comunicação Não Violenta, com certeza, a resposta seria a segunda opção. Este modelo defende que para nos comunicarmos de forma mais positiva, precisamos expandir nossa visão e imprimir respeito em nossa forma de ser e agir.

Isso quer dizer que devemos sempre buscar nos colocar no lugar do outro, identificar as semelhanças e não as diferenças em qualquer situação. Mas como fazer isso? Como mudar tendo alimentando um estilo de comunicação totalmente oposto a este modelo?

Bem, voltando ao nosso exemplo inicial da batida do carro, podemos dizer que para imprimirmos uma comunicação sem violência, em nosso dia a dia, devemos, por exemplo, nos colocar no lugar do motorista que bateu em nosso veículo.  Mas daí, você me pergunta – Por qual razão?

Simples, porque este condutor, pai ou profissional também poderia estar atrasado e aflito para seu trabalho, ou seja, ele poderia ser você. É esse olhar diferente que nos impede de reagir impulsivamente e que pode evitar diversos tipos de conflitos interpessoais e mesmo a violência física e psicológica.

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Comunicação Não Violenta – Origens e Fundamentos

A CNV foi criada na década de, 1960, pelo psicólogo americano Marshall Rosemberg com o intuito de não apenas diminuir os ruídos na comunicação, mas de desenvolver um modelo que realmente conseguisse conectar ainda mais as pessoas. Para ele, as palavras têm o poder de conciliar ideias, transmitir afetos, emoções e devem ser usadas para criarmos uma comunicação mais eficiente e pacífica.

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Para desenvolver este conceito, o especialista foi buscar inspiração na maior referência do mundo, em “não violência”, o indiano Mahatma Gandhi; que sem pegar em nenhuma arma e sem incitar qualquer tipo de violência, liderou seu país e ajudou a libertar a Índia na dominação inglesa.

Foi então, com base no Ahimsa, que Rosemberg criou este modelo de comunicação inovador. Mas ai surge outras questões – Por que ele funciona? Por que o CNV é melhor que os demais métodos de comunicação?

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Por que o Modelo CNV Funciona?

Segundo a Hierarquia das Necessidades do psicólogo americano, Abraham Maslow, todo ser humano, para sentir-se pleno, deve ter suas necessidades, fisiológicas e biológicas, atendidas, como também desfrutar dos sentimentos de: pertencimento, segurança, autoestima, amor e reconhecimento…

Com base nisso, Marshall defende que por serem estes fatores comuns a todos os seres humanos, nós devemos estar mais abertos ao outro, pois as demais pessoas também possuem estas necessidades, sonhos, desejos, medos.

Quando reconhecemos isso, quando nos colocamos em seu lugar, podemos nos comunicar na mesma frequência, sem melhor ou pior, e abrir um canal de comunicação onde o entendimento, de si e do outro, produz efeitos altamente positivos para todos.

Desenvolver uma comunicação não violenta pode parecer uma tarefa complicada depois de anos, falando e agindo, de modo agressivo, intempestivo e ouvindo pouco. Entretanto, este modelo já é utilizado em todo mundo como forma de ajudar a pacificar as relações. No Brasil, está sendo aplicado para mediar os conflitos em favelas do Rio de Janeiro.

Pense nisso, pois se pararmos alguns minutos para avaliar a qualidade de nossas relações, pessoais e profissionais, com certeza, iríamos concluir, facialmente, que nossa comunicação pode e precisa ser melhorada. Busque desenvolver sua comunicação não violenta e conquiste resultados extraordinários!