Mudanças profissionais

Jakkarin chuenaka/Shutterstock Profissionais resilientes conseguem adaptar-se mais rapidamente às mudanças no ambiente de trabalho

Uma vez compreendida a complexidade do conceito de resiliência pensemos nessa relação entre o sujeito, o ambiente e suas atitudes positivas – que levam ao comportamento resiliente. Se considerarmos o local de trabalho veremos que a certeza mais contundente que temos hoje em todas as empresas é que elas estão continuamente em processo de mudança.

Os sistemas operacionais mudam, a gestão muda, as regras de conduta no ambiente mudam, liberações e proibições se alter­nam, departamentos nascem e outros são instintos, procedimen­tos se modificam etc. O ambiente de trabalho muda o tempo todo. Daí nós nos pergun­tamos: você conhece alguém que a qualquer anúncio de mudança oferece resistência imediata? Tenho certeza que sim. Mas o que gera esse comportamento?

É importante, nesses casos, considerar que esse tipo de comportamento não é gerado no ambiente de trabalho. Pessoas que têm resistência à mudanças profissionais costumam tê-la também na sua vida social, nas relações com a família e amigos.

Impactos da Resiliência Afeta nas Mudanças Profissionais

Em geral são pessoas que se mudaram poucas vezes de casa, que tiveram uma educação bastante tradicional, estudaram em poucos colégios, variam pouco suas opções de lazer, frequentam durante anos o mesmo restaurante, o mesmo cabeleireiro, o mesmo cinema, costumam ter rituais domésticos imexíveis… Enfim. Essas pessoas costumam criar uma “cultura de permanência” e se fixam em modelos que dificilmente são transgredidos.

Uma vez apresentando esse comportamento, esses indivíduos, também no seu ambiente profissional vão preferir que tudo fique exatamente como está. É compreensível se você observar não só o comportamen­to de resistência, mas como ele é cultural de algumas pessoas, evitando a simplificação do problema.

E onde entra a resiliência? As mudanças exigem do profissional uma habilidade de, rapidamente, se adequar a um novo cenário. Esse “novo cenário” exige do profissional uma nova postura, uma nova forma de agir e, por conseguinte, uma ressignificação. É desse modo que as mudanças profissionais das nossas vidas, que por vezes parecem ser danosas, sofridas, prejudiciais, exigem que sejamos resilientes.

Mudanças profissionais
PSC

Oliver le Moal/Shutterstock A resiliência ajuda no processo de adaptação às mudanças profissionais

Observe que, repentinamente, o clima se modifica nessa co­lina. A calmaria transforma-se em tempestade. A possibilidade de que a árvore se quebre, ou seja, pelo menos avariada, é enorme. Tudo concorre para que o pior aconteça, mas em seguida, após a tempestade, observamos a árvore em excelente estado, pois se o tempo mudar para pior, ela muda novamente. Resistir à mudança não sendo “resistente” a ela, mas resistente para atuar diante dela.

Ser resiliente pode ser uma característica inata. Você pode ter a sorte de ter nascido ou desenvolvido ainda cedo essa ha­bilidade ainda pouco estudada, mas muito importante. Contu­do, se você ainda não se considera alguém resiliente, essa, como tantas outras habilidades, podem ser trabalhadas.

Analise seu comportamento diante das adversidades e analise os meios em que você transita. Observe se você está inserido em contextos que favoreçam a resiliência e desenvolva, diante das mudanças, formas mais positivas, assertivas, objetivas e eficazes de atuar no mundo.

Experimente viver novas experiências profissionais e mudar os aspectos que inviabilizam seu progresso na carreira, ser resiliente é permitir-se passar por seus próprios processos de transformação, e assim como a árvore que citamos acima, envergar, enfrentar ventos fortes, adversidades, mas jamais se quebrar.

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