Certamente, você já ouviu falar que; quando praticamos esportes, hobbies ou atividades de que gostamos muito; o nosso corpo produz uma substância chamada dopamina. Ela é a responsável por fazer com que tenhamos uma sensação de bem-estar e de motivação em todas essas situações.

Neste artigo, vamos compreender melhor o que é a dopamina, como ela funciona, qual é a sua importância no nosso organismo e quais são os hábitos que podemos e devemos desenvolver para administrar esse neurotransmissor da melhor maneira possível. Ficou curioso? Então, é só dar continuidade à leitura a seguir para saber tudo sobre o assunto!

O que é a dopamina?

A dopamina é um neurotransmissor cerebral, proveniente do aminoácido tirosina, que é oriundo de uma substância chamada fenilalanina. É um elemento poderoso que influencia diretamente o nosso foco, produtividade, desempenho e motivação. Segundo especialistas, ela também ajuda a combater distúrbios diversos, como a depressão, a esquizofrenia, o transtorno do déficit de atenção e até a doença de Parkinson.

Essa molécula é tão importante porque atua exatamente no setor de recompensas da nossa mente. Em outras palavras, nós somos motivados por ela a realizar os nossos sonhos, metas, objetivos e tarefas para nos sentirmos mais satisfeitos, animados e felizes em nossa vida.

Quais são as funções dessa substância?

A dopamina está presente na motivação do atleta que corre uma maratona inteira, que faz musculação todos os dias em busca de um corpo forte, e também no apaixonado ao encontrar a pessoa amada. Também se mostra em nosso contexto profissional, por meio do alto desempenho do líder ou colaborador dedicado e comprometido com os resultados do seu trabalho.

Ela traz a sensação de gratificação e o empoderamento de que a pessoa precisa para reconhecer seu mérito. Isso acontece porque esse neurotransmissor também é responsável por nos ajudar a manter o foco naquilo que temos que fazer, a resistir às distrações e a impulsionar a motivação para terminar o que começamos.

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Na verdade, a dopamina está mais associada à motivação do que ao prazer. Segundo especialistas, a sua dopamina sobe mais ao ver um prato da sua comida favorita quando estiver prestes a saboreá-la do que quando efetivamente estiver comendo. Por isso, esse neurotransmissor é disparado quando identificamos uma recompensa, despertando a motivação para chegar até ela.

Quais são os efeitos da baixa dopamina no organismo?

Quando os níveis de dopamina estão em baixa, o indivíduo pode sofrer de apatia, desmotivação, desconcentração e ficar praticamente sem vontade de fazer nada, nem mesmo de se alimentar. Outros sintomas da deficiência dessa molécula são: fadiga, cansaço, procrastinação, problemas de memória, diminuição da libido, dificuldades para dormir, problemas para se concentrar e sentir satisfação ou prazer na vida.

Entretanto, não é preciso recorrer ao uso de açúcar, comida, sexo e drogas para elevar a dopamina no nosso organismo. Como se trata de um neurotransmissor natural, ela pode ser estimulada de forma natural também, por meio da escolha certa dos alimentos e do estilo de vida.

Como podemos elevar esse neurotransmissor naturalmente?

Nesta poderosa lista de alimentos, entram itens como: banana, cacau (chocolate), amêndoas, café, folhas verdes, feijão, maçã, açafrão, chá verde e aveia, por exemplo. Além disso, investir na prática regular de exercícios físicos, na meditação e em uma vida saudável — emocional, financeira e fisicamente — também pode ajudar a elevar a sua dopamina e a sensação de bem-estar, aqui e agora.

Nesse sentido, ressaltamos que exagerar nos doces ou no consumo de alimentos e bebidas não é o mais recomendando para aumentar a sua dopamina. Esses prazeres são efêmeros, que acabam logo, e que levam a pessoa a um círculo vicioso. Nesses casos, você sempre precisará de mais e mais dessa substância para sentir-se “bem”, e é este o lado negativo da dopamina: a sua associação com os vícios. Duas consequências diretas do desequilíbrio desse neurotransmissor são as compulsões e a obesidade.

Por isso, fique atento: busque ter hábitos, comportamentos e relações saudáveis; tenha uma mente aberta e positiva; conduza uma rotina bem estruturada e mantenha a sua dopamina sempre equilibrada. Essas ações, com certeza, vão trazer sensações e resultados extraordinários para a sua vida!

Quais são os cuidados que precisamos tomar, no que diz respeito a esse neurotransmissor?

Neurocientistas explicam que há 2 meios pelos quais a dopamina é liberada: o primeiro é a dopamina basal, ou seja, aquela dose moderada de dopamina que estamos sempre produzindo, 24 por dia. O segundo é o pico de dopamina, ou seja, aquela dose mais intensa que é liberada diante de um estímulo prazeroso: o chocolate, a droga, o sexo, a viagem, as compras etc.

O problema é que, segundo estudos recentes, quanto mais estimulamos os picos de dopamina, menor será a dopamina basal, aquela que produzimos de forma contínua. Dessa forma, quanto mais alimentarmos esses comportamentos altamente dopaminérgicos (sexo, drogas, álcool etc.), menos nos sentiremos felizes na ausência desses estímulos. Para quem está na balada toda noite, não é qualquer caminhada no parque que liberará a sensação de prazer.

Em outras palavras, não seja um “mimado dopaminérgico”, como alerta o neurocientista Eslen Delanogare. A rotina saudável, a alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas conseguem aumentar os níveis de dopamina basal, liberando uma sensação mais positiva e constante. Deixe os itens superestimulantes, como a comida hipercalórica e a cerveja, para o fim de semana.

O abuso de substâncias, dada a facilidade com que as encontramos no dia a dia, desequilibra esse sistema e pode explicar porque existem tantas pessoas que aparentemente têm a vida dos sonhos, mas que, na verdade, enfrentam ansiedade, depressão, vícios, entre outros transtornos.

E você, ser de luz, como tem alimentado a sua dopamina? Por meio de uma rotina verdadeiramente saudável? Ou por meio de estímulos pontuais que podem virar vícios? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!