No universo das organizações e da administração de empresas, os processos são realmente muito importantes, entretanto, valorizar o fator humano é ainda mais essencial e é pensando exatamente nisso, que a abordagem comportamental veio para trazer uma nova dimensão sobre os colaboradores – o capital mais importante de toda e qualquer organização.

Como sempre digo – as empresas são resultados de pessoas, ou seja, dos seus pensamentos, valores, crenças, ações, hábitos e histórias e, entender como estas influências atuam no ambiente de trabalho é fundamental para acessar e desenvolver o melhor em nossos funcionários.

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Você já deve ter ouvido falar por aí que uma empresa é feita de pessoas, não apenas de produtos, ideias ou serviços que vão agradar o consumidor. O lado humano é fundamental para o sucesso de um negócio e precisa ser valorizado para que o colaborador ofereça o retorno adequado. Prova disso foi uma pesquisa amplamente divulgada pela consultoria Office Team, do Canadá, em 2012. Chamada de “Recognition Gone Wrong”, essa pesquisa mostrou a larga distância entre o que os gestores acham que são para seus funcionários e o que estes pensam sobre seu papel na empresa que trabalham. 89% dos donos/chefes pensavam que suas empresas reconheciam bem seus colabores ao passo que, na contramão, apenas 53% dos funcionários achavam ser bem valorizados.

O estudo ainda trouxe outros dados interessantes que valem como lição até hoje para quem está no comando de uma empresa:

  • 30% dos colaboradores se sentem mais valorizados ao ganhar uma chance de crescimento, aprendizado ou de se desenvolverem na empresa;
  • 28% apreciam ser elogiados ou reconhecidos de forma verbal ou até por escrito;
  • 24% pensam que a melhor forma de ser valorizado é por meio de itens como uma compensação financeira ou bônus.

Valorizar o colaborador eleva o nível de moral de toda a empresa. A sensação de vestir a camisa passa a ser mais evidente e isso se torna um importante ativo para o negócio, que sai com a marca fortalecida. Colaboradores motivados, que se sentem parte da empresa, mostram-se menos suscetíveis à desligamentos e até mesmo faltas. A produtividade se eleva e todos saem ganhando.

Mas como trazer esse assunto para o ambiente da análise? Vamos buscar na psicologia um assunto importante, que moldou os conceitos de abordagem comportamental, resultando em diversas saídas para as empresas:

PSC

A teoria behaviorista criada em, 1947, foi que deu origem à abordagem comportamental na administração como conhecemos hoje. Trata do estudo sobre como as relações humanas influenciam o relacionamento organizacional e como isso, afeta, positiva ou negativamente, os resultados dos profissionais nas empresas. Vale ressaltar ainda que embora o termo tenha suas semelhanças, que esta teoria não tem nenhuma relação com o behaviorismo, linha da Psicologia desenvolvida pelo psicólogo J.B Watson.

Bases da Abordagem Comportamental na Administração

Foco nas pessoas;

Foco nos Processos de Trabalho (comportamento organizacional);

Foco nas motivações humanas (Teoria das Necessidades de Maslow).

Relembrando a pesquisa citada no início desse texto, encontramos na Teoria das Necessidades de Maslow uma resposta para tamanha disparidade nos dados divulgados. Ao entender a pirâmide apresentada por Maslow, é possível verificar aqueles que estão em maior necessidade, fazendo com que o RH da empresa ou outro departamento responsável possa trabalhar adequadamente, reduzindo as insatisfações e cumprindo com as necessidades faltantes.

Todos estes pontos estudados são essenciais para entendermos como os processos de trabalho se alinham com as necessidades de desenvolvimento, organização e crescimento do colaborador na empresa. Também servem para clarificar sobre quais são as motivações e necessidades, individuais e coletivas, dos profissionais em relação, o que dá sentido à sua existência e os fatores elementos que atendem seus anseios no contexto da empresa.

Aprenda mais com a Teoria Comportamental

Ler sobre o assunto ajuda a ampliar ainda mais os conhecimentos sobre essa teoria tão interessante para os gestores e suas empresas. Separei abaixo alguns dos autores que mais contribuíram com o tema para referência e consulta posteriores de suas obras e teorias:

  • Herbert Alexander Simon: economista norte-americano considerado o pai da Teoria Comportamental da Administração. Desenvolveu a teoria da tomada de decisão que lhe rendeu, em 1978, o prêmio Nobel de economia.
  • Frederick Herzberg: psicólogo norte-americano que foi pioneiro em levar em consideração as opiniões dos trabalhadores em suas pesquisas sobre condições trabalhistas. É autor do livro “The Motivation to Work”.
  • Chester Barnard: economista norte-americano que lançou a obra “The Functions of the Executive”, onde abordou o papel do presidente da empresa, que não deve ser um ditador, mas sim focar nos valores morais da empresa.
  • Chris Argyls: professor de Comportamento Organizacional em Harvard, Argyls é autor da obra “Personality and Organization”, de 1957. Nela, o autor argumenta sobre como as empresas dependem fundamentalmente das pessoas.

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Abordagem comportamental como apoio

Podemos dizer, então, que a abordagem comportamental é um instrumento poderoso e que veio para mudar a forma como o empregador olha para seu contratado e se relaciona com ele. A partir do momento que eu começo a enxergar meu colaborador como um ser humano, um indivíduo com desejos, sonhos e necessidades, assim como eu, eu passo a humanizar os processos de trabalho a colocar foco em melhorá-los, e também a ver que por trás de uma função, de uma demanda ou cargo, existe alguém.

Considero isso como sendo um dos marcos na história das organizações, uma vez que sem esta valorização proposta pela abordagem comportamental nas empresas, hoje, nós não viveríamos um momento tão crescente e positivo no que tange o atendimento às necessidades do trabalhador e humanização dos seus processos de trabalho.

Que todas as empresas possam olhar também para seus funcionários e processos e buscar formas de melhorar constantemente e evoluir em conjunto. Esta sintonia é fundamental para que haja o alinhamento de metas, objetivos e interesses, o crescimento dos profissionais, o alcance dos resultados da empresa e do sucesso de todos que pertencem a este organismo vivo.

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